quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Após 4 dias de ganhos, Bolsa fecha em baixa de 1,23%

14/02/2008 - 18h28

São Paulo - O discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Senado norte-americano deu a justificativa para a Bovespa interromper o ciclo de alta, após quatro sessões de fechamento em terreno positivo. O ímpeto de vendas aqui, no entanto, foi mais contido do que em Wall Street até o fechamento da sessão doméstica.

O Ibovespa encerrou a sessão em baixa de 1,23%, aos 61.819 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 61.737 pontos (-1,36%) e a máxima de 63.224 pontos (+1,01%). No mês, a Bovespa tem alta de 3,91% enquanto, no ano, atinge 3,24% de queda. O volume financeiro negociado hoje contabilizou R$ 5,29 bilhões.

Os especialistas ouvidos explicam que, apesar de o depoimento de Bernanke não ter sido exatamente "bom", a Bovespa engatou mesmo uma realização de lucros à espera da agenda cheia de amanhã nos Estados Unidos e do vencimento de opções sobre ações na segunda-feira. Os bons fundamentos da economia doméstica não mudaram, segundo eles, o que adiciona um fator de tranqüilidade à queda de hoje, comentaram alguns.

E o quadro doméstico favorável ainda contou com a defesa da economista-chefe para a América Latina e emergentes da consultoria Roubini Global Economics (RGE), Vitoria Saddi, de que o Brasil encontra-se em melhor situação que outros emergentes. "O Brasil, dos emergentes, é a menina dos olhos de qualquer investidor. Se tiver crise no Brasil, o mundo entra em pânico, no sentido de que é o melhor dos emergentes, de longe", comentou. Para ela, o Brasil pode virar grau de investimento ainda em 2008.

Mas, se o quadro doméstico não preocupa, a situação norte-americana ainda inspira cuidados. Hoje, no Senado, Bernanke até disse que o Federal Reserve poderá agir oportunamente para conter a crise e que a economia está crescendo lentamente, com recuperação prevista para o final do ano, mas ponderou que os riscos ainda existem, nos mercados imobiliário, de trabalho e de crédito. Como pano de fundo, os investidores ainda digeriam a notícia de que o banco suíço UBS registrou uma baixa contábil de US$ 13,7 bilhões relativa às hipotecas de alto risco (subprime), no quarto trimestre.

O que hoje foi ruim, no entanto, não significa que continuará tendo essa avaliação amanhã, quando os investidores podem reler as declarações de Bernanke e ir às compras na expectativa de um corte na taxa de juros - embora o presidente do Fed tenha dito que esta possibilidade não está descartada, analistas acreditam que isso só deverá acontecer no encontro regular do Comitê Federal de Mercado Aberto, do Fed. A alta das bolsas também pode ocorrer se os dados que serão divulgados, entre eles o de produção industrial, vierem bons.

Claudia Violante

UOL

Um comentário:

Unknown disse...

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.