segunda-feira, 30 de junho de 2008

BOVESPA-Índice cai 10% em junho e mercado vê 2o semestre melhor

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 30 de junho (Reuters) - A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a primeira metade do ano com uma sessão de alta, o que ajudou a aliviar timidamente os estragos de junho, em meio ao recrudescimento dos temores com a economia mundial.

Ao subir 1,08 por cento, o Ibovespa chegou aos 65.017 pontos. O movimento foi insuficiente, no entanto, para impedir uma queda de 10,4 por cento no mês, a maior baixa desde abril de 2004. O giro financeiro do pregão foi de 4,7 bilhões, o segundo menor em junho.

O refresco na tempestade de notícias que avivaram temores de piora da crise bancária e de estagflação nos Estados Unidos, pontuada pela escalada do petróleo, aliviou o apetite por vendas de ações.

Poucos investidores se aventuraram a ir para a ponta contrária, exceto os gestores de carteiras, para garantir um desempenho menos ruim do Ibovespa, referencial de muitos fundos de investimentos.

"Houve perdas muito severas das ações, o que fez alguns investidores verem o momento como uma oportunidade", disse Valmir Celestino, gestor de renda variável do Banco Safra.

Ações ligadas a commodities garantiram a performance positiva da bolsa paulista. As ações preferenciais da Gerdau Metalúrgica avançaram 5,1 por cento, para 52,00, as melhores do Ibovespa.

As preferenciais da Petrobras subiram 2 por cento, para 46,21 reais. As preferenciais da Vale tiveram ganho de 1,36 por cento, valendo 47,70 reais.

Segundo Celestino, é com base na expectativa de manutenção dos preços de commodities (especialmente petróleo e metais) que os analistas preveêm uma performance mais animadora na etapa complementar de 2008.

Apesar do mês fraco, o Ibovespa ainda conseguiu garantir valorização de 1,8 por cento, bem melhor do que o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York, que teve o pior primeiro semestre desde 1970.

"As projeções também apontam para resultados muito positivos das empresas brasileiras no segundo trimestre, o que pode dar algum fôlego às ações", diz Celestino.

(Edição de Vanessa Stelzer)

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.