Em dia de oscilação, Bovespa fecha em baixa de 1,29%
Em pregão marcado pela volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou em baixa de 1,29%, aos 52.447 pontos, após subir quase 1% durante a manhã. Na semana, o Ibovespa acumula perda de 1,92%. No mês e no ano, as desvalorizações já somam, respectivamente, 10,84% e 24,32%.
Os temores relacionados a uma recessão global, à crise da dívida na Europa e à fraqueza da economia dos Estados Unidos continuam como pano de fundo das tensas oscilações nos mercados. Novas preocupações com o sistema bancário europeu ajudaram a intensificar as quedas ao redor do mundo.
Em Nova York, os principais índices fecharam com baixas superiores a 1%. Dow Jones recuou 1,57%, Nasdaq perdeu 1,62% e S&P 500 teve desvalorização de 1,50%. As ações da fabricante de computadores HP sofreram forte queda, de 20%, após a empresa anunciar que estuda sair do mercado de computadores pessoais. Na Europa, as bolsas também encerraram no vermelho. Londres caiu 1,01%, Frankfurt -2,19% e Paris -1,92%.
Para o analista da Octo Investimentos Fernando Góes, o movimento de alta do Ibovespa na parte da manhã deveu-se à momentânea recuperação das bolsas internacionais e à alta das commodities metálicas. 'A recuperação da Bolsa está um pouco mais forte do que no exterior, até porque aqui o mercado começou a sofrer antes. Além disso, tem o lado das commodities. Os grandes papéis do Ibovespa são ligados a elas. O movimento dos metais, por exemplo, ajuda a explicar a recuperação do setor de siderurgia', diz Góes.
O ouro fechou em um nível recorde pelo quarto dia seguido. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para dezembro ganhou US$ 30,2 (1,66%), a US$ 1.852,20 por onça-troy. O metal, visto como porto seguro pelos investidores em momentos de crise e de receios com o sistema bancário, acumula alta de 6,29% na semana.
'Acredito que a Bovespa já chegou na sua mínima (de 48 mil pontos). Para cair abaixo disso, vai precisar de uma nova leva de noticias ruins. Devemos ter muita volatilidade nas próximas semanas. A dúvida é se vai melhorar depois, o que eu acho possível, pois a Bovespa já colocou no seu preço esses problemas com os Estados Unidos e a Europa', explica Góes.
Assim como lá fora, os bancos figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa. Itaú Unibanco PN fechou em baixa de 3,72%, Santander ON perdeu 3,53% e Bradesco PN recuou 2,42%. 'Isso é principalmente um reflexo do que está acontecendo no exterior, uma vez que a crise está concentrada no setor financeiro. O movimento também pode estar relacionado ao risco de uma indimplência maior por aqui', afirma Góes.
As ações do banco francês Société Générale, um dos maiores da Europa, caíram 49% entre o dia 1º de julho e ontem, observa o jornal parisiense Le Monde. Hoje as preocupações também se intensificaram com relação aos bancos suíços, depois das informações de que o Banco Nacional da Suíça (SNB, banco central do país) recorreu à linha de swap de liquidez do Federal Reserve e tomou US$ 200 milhões. No entanto, o UBS e o Credit Suisse negaram que tenham solicitado o uso dos recursos.
Mais cedo, o presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, afirmou que choques externos minaram o crescimento econômico dos EUA na primeira parte deste ano, o que provavelmente vai quebrar o ritmo do crescimento no restante de 2011.
Ele minimizou, contudo, a noção de que o banco central dos EUA está muito preocupado com uma nova crise no sistema bancário, acrescentando que o Fed monitora constantemente instituições americanas e europeias.
Os temores relacionados a uma recessão global, à crise da dívida na Europa e à fraqueza da economia dos Estados Unidos continuam como pano de fundo das tensas oscilações nos mercados. Novas preocupações com o sistema bancário europeu ajudaram a intensificar as quedas ao redor do mundo.
Em Nova York, os principais índices fecharam com baixas superiores a 1%. Dow Jones recuou 1,57%, Nasdaq perdeu 1,62% e S&P 500 teve desvalorização de 1,50%. As ações da fabricante de computadores HP sofreram forte queda, de 20%, após a empresa anunciar que estuda sair do mercado de computadores pessoais. Na Europa, as bolsas também encerraram no vermelho. Londres caiu 1,01%, Frankfurt -2,19% e Paris -1,92%.
Para o analista da Octo Investimentos Fernando Góes, o movimento de alta do Ibovespa na parte da manhã deveu-se à momentânea recuperação das bolsas internacionais e à alta das commodities metálicas. 'A recuperação da Bolsa está um pouco mais forte do que no exterior, até porque aqui o mercado começou a sofrer antes. Além disso, tem o lado das commodities. Os grandes papéis do Ibovespa são ligados a elas. O movimento dos metais, por exemplo, ajuda a explicar a recuperação do setor de siderurgia', diz Góes.
O ouro fechou em um nível recorde pelo quarto dia seguido. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato para dezembro ganhou US$ 30,2 (1,66%), a US$ 1.852,20 por onça-troy. O metal, visto como porto seguro pelos investidores em momentos de crise e de receios com o sistema bancário, acumula alta de 6,29% na semana.
'Acredito que a Bovespa já chegou na sua mínima (de 48 mil pontos). Para cair abaixo disso, vai precisar de uma nova leva de noticias ruins. Devemos ter muita volatilidade nas próximas semanas. A dúvida é se vai melhorar depois, o que eu acho possível, pois a Bovespa já colocou no seu preço esses problemas com os Estados Unidos e a Europa', explica Góes.
Assim como lá fora, os bancos figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa. Itaú Unibanco PN fechou em baixa de 3,72%, Santander ON perdeu 3,53% e Bradesco PN recuou 2,42%. 'Isso é principalmente um reflexo do que está acontecendo no exterior, uma vez que a crise está concentrada no setor financeiro. O movimento também pode estar relacionado ao risco de uma indimplência maior por aqui', afirma Góes.
As ações do banco francês Société Générale, um dos maiores da Europa, caíram 49% entre o dia 1º de julho e ontem, observa o jornal parisiense Le Monde. Hoje as preocupações também se intensificaram com relação aos bancos suíços, depois das informações de que o Banco Nacional da Suíça (SNB, banco central do país) recorreu à linha de swap de liquidez do Federal Reserve e tomou US$ 200 milhões. No entanto, o UBS e o Credit Suisse negaram que tenham solicitado o uso dos recursos.
Mais cedo, o presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, afirmou que choques externos minaram o crescimento econômico dos EUA na primeira parte deste ano, o que provavelmente vai quebrar o ritmo do crescimento no restante de 2011.
Ele minimizou, contudo, a noção de que o banco central dos EUA está muito preocupado com uma nova crise no sistema bancário, acrescentando que o Fed monitora constantemente instituições americanas e europeias.
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