O nervosismo que tem abalado os mercados globais volta com força nesta quinta-feira (4). Investidores seguem com uma postura defensiva, diante das incertezas com relação ao enfraquecimento da economia dos Estados Unidos e do medo de uma nova recessão.
Depois de recuar 2,25% na véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta quinta-feira (4). Às 14h18 o Ibovespa caía 4,84%, aos 53.301 pontos, com nenhuma ação em alta. Mais cedo, por volta das 12h55, o índice chegou a recuar 6,05%, aos 53.065 pontos.
O recuo fez o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar nesta quinta que as bolsas estão derretendo "no mundo todo".
Por volta das 13h30, as bolsas americanas também operavam em queda. O índice Dow Jones recuava 2,60%, o Nasdaq 3,52%, e o S&P 500, 2,90%.
As bolsas europeias encerraram em forte queda nesta quinta-feira. O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 encerrou a sessão com baixa de 3,33%, a 993 pontos.
As preocupações ganharam força desde que o governo americano aumentou o limite para seu endividamento. A perspectiva de que a maior economia mundial terá que conter de forma representativa seus gastos e, desta forma, abalar a já abalada situação financeira do próprio país e das demais economias está assustando os mercados.
A crise europeia ainda reforça o cenário de cautela, diante da contaminação para novos países de maior peso na região, como Itália e Espanha.
Na quarta-feira (3), em um momento de pânico dos agentes, o Ibovespa chegou a perder 3,6% na mínima do dia. As perdas foram amenizadas ao longo do pregão, mas, ainda assim, o índice encerrou com desvalorização de 2,25%, aos 56.017 pontos, menor patamar desde 3 setembro de 2009.
Foi a terceira queda seguida da Bolsa, período que conta com baixa de 4,8%. No ano, o índice já acumula perda de 19,2%.
No mercado americano, as bolsas chegaram a perder mais de 1%, mas conseguiram inverter o rumo de forma definitiva ao fim da sessão. Após oito baixas seguidas, o índice Dow Jones subiu 0,25%. Já o Nasdaq avançou 0,89% e o S&P 500 ganhou 0,50%.
Único indicador da agenda dos EUA, o número de pedidos de seguro-desemprego recuou para 400 mil na semana terminada em 30 de julho, de acordo com o Departamento de Trabalho. Foram mil a menos que os 401 mil pedidos efetuados na semana imediatamente anterior. Economistas esperavam aumento em torno de 7 mil pedidos.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) deixou inalterada a taxa de juro da zona do euro em 1,50%. O Banco da Inglaterra também manteve a taxa de juro em 0,5% ao ano.
Na Ásia, as autoridades monetárias atuaram no mercado de câmbio para conter a valorização do iene frente ao dólar. A intervenção foi a primeira em quase cinco meses. O governo japonês e o banco central do país venderam ienes e compraram dólares.
No encontro realizado nesta quinta-feira, a autoridade monetária decidiu manter a taxa de juro ao redor de zero a 0,1%. Também definiu aumentar o tamanho total do programa de compra de ativos em cerca de 10 trilhões de ienes, para 50 trilhões de ienes.
No front corporativo nacional, o destaque do dia recai sobre os números trimestrais da Gerdau e da Lojas Marisa.
Depois de recuar 2,25% na véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta quinta-feira (4). Às 14h18 o Ibovespa caía 4,84%, aos 53.301 pontos, com nenhuma ação em alta. Mais cedo, por volta das 12h55, o índice chegou a recuar 6,05%, aos 53.065 pontos.
O recuo fez o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar nesta quinta que as bolsas estão derretendo "no mundo todo".
Por volta das 13h30, as bolsas americanas também operavam em queda. O índice Dow Jones recuava 2,60%, o Nasdaq 3,52%, e o S&P 500, 2,90%.
As bolsas europeias encerraram em forte queda nesta quinta-feira. O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 encerrou a sessão com baixa de 3,33%, a 993 pontos.
As preocupações ganharam força desde que o governo americano aumentou o limite para seu endividamento. A perspectiva de que a maior economia mundial terá que conter de forma representativa seus gastos e, desta forma, abalar a já abalada situação financeira do próprio país e das demais economias está assustando os mercados.
A crise europeia ainda reforça o cenário de cautela, diante da contaminação para novos países de maior peso na região, como Itália e Espanha.
Na quarta-feira (3), em um momento de pânico dos agentes, o Ibovespa chegou a perder 3,6% na mínima do dia. As perdas foram amenizadas ao longo do pregão, mas, ainda assim, o índice encerrou com desvalorização de 2,25%, aos 56.017 pontos, menor patamar desde 3 setembro de 2009.
Foi a terceira queda seguida da Bolsa, período que conta com baixa de 4,8%. No ano, o índice já acumula perda de 19,2%.
No mercado americano, as bolsas chegaram a perder mais de 1%, mas conseguiram inverter o rumo de forma definitiva ao fim da sessão. Após oito baixas seguidas, o índice Dow Jones subiu 0,25%. Já o Nasdaq avançou 0,89% e o S&P 500 ganhou 0,50%.
Único indicador da agenda dos EUA, o número de pedidos de seguro-desemprego recuou para 400 mil na semana terminada em 30 de julho, de acordo com o Departamento de Trabalho. Foram mil a menos que os 401 mil pedidos efetuados na semana imediatamente anterior. Economistas esperavam aumento em torno de 7 mil pedidos.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) deixou inalterada a taxa de juro da zona do euro em 1,50%. O Banco da Inglaterra também manteve a taxa de juro em 0,5% ao ano.
Na Ásia, as autoridades monetárias atuaram no mercado de câmbio para conter a valorização do iene frente ao dólar. A intervenção foi a primeira em quase cinco meses. O governo japonês e o banco central do país venderam ienes e compraram dólares.
No encontro realizado nesta quinta-feira, a autoridade monetária decidiu manter a taxa de juro ao redor de zero a 0,1%. Também definiu aumentar o tamanho total do programa de compra de ativos em cerca de 10 trilhões de ienes, para 50 trilhões de ienes.
No front corporativo nacional, o destaque do dia recai sobre os números trimestrais da Gerdau e da Lojas Marisa.
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