terça-feira, 16 de setembro de 2008

Dólar fecha a R$ 1,82; Bovespa inverte e avança 1,15%

da Folha Online

O mercado de câmbio empurrou o preço da moeda americana para o seu maior nível desde janeiro deste ano. A aversão ao risco continua a dar o tom dos negócios, numa sessão marca pela espera do Federal Reserve, o banco central americano, que anunciou nesta terça-feira a nova taxa básica de juros desse país. Somente neste mês, o dólar já valorizou 11,56% contra o real.

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,824 na venda, o que representa um acréscimo de 0,88% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,960, em alta de 1,55%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inverteu a tendência de queda e sobe 1,15%, atingindo os 48.972 pontos (pelo Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 5,57 bilhões.

Em linha com as expectativas de uma boa parcela do mercado financeiro, o Fed optou por manter a taxa básica em 2%, por unanimidade. Na reunião anterior, do dia 5 de agosto, houve um voto derrotado pelo aumento.

Analistas ressaltam que o cenário econômico permanece nebuloso, enquanto o mercado financeiro procura antecipar qual a próxima "bola da vez", após a quebra do Lehman Brothers, um dos maiores bancos de investimentos dos EUA.

A seguradora AIG está no centro das preocupações neste momento: sofreu um rebaixamento maciço pelas agências de rating (nota de risco de crédito) e já recebeu uma autorização especial para buscar capitalização com suas filiais no exterior.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, elevou as taxas projetadas para 2009 e 2011. Hoje, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que o IGP-10 apontou deflação de 0,42%, em setembro, contra uma alta de 0,38% em agosto. Os preços no atacado (o componente IPA) tiveram deflação de 0,75%.

No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada subiu de 13,99% ao ano para 14,01%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada foi mantida em 14,63%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada avançou de 14,45% para 14,54%.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.