quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Após queda de mais de 2%, Bovespa volta a ter desvalorização nesta quinta (Postado por Erick Oliveira)

O nervosismo que tem abalado os mercados globais volta com força nesta quinta-feira (4). Investidores seguem com uma postura defensiva, diante das incertezas com relação ao enfraquecimento da economia dos Estados Unidos e do medo de uma nova recessão.
Depois de recuar 2,25% na véspera, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta quinta-feira (4). Às 14h18 o Ibovespa caía 4,84%, aos 53.301 pontos, com nenhuma ação em alta. Mais cedo, por volta das 12h55, o índice chegou a recuar 6,05%, aos 53.065 pontos.
O recuo fez o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar nesta quinta que as bolsas estão derretendo "no mundo todo".
Por volta das 13h30, as bolsas americanas também operavam em queda. O índice Dow Jones recuava 2,60%, o Nasdaq 3,52%, e o S&P 500, 2,90%.
As bolsas europeias encerraram em forte queda nesta quinta-feira. O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 encerrou a sessão com baixa de 3,33%, a 993 pontos.
As preocupações ganharam força desde que o governo americano aumentou o limite para seu endividamento. A perspectiva de que a maior economia mundial terá que conter de forma representativa seus gastos e, desta forma, abalar a já abalada situação financeira do próprio país e das demais economias está assustando os mercados.
A crise europeia ainda reforça o cenário de cautela, diante da contaminação para novos países de maior peso na região, como Itália e Espanha.
Na quarta-feira (3), em um momento de pânico dos agentes, o Ibovespa chegou a perder 3,6% na mínima do dia. As perdas foram amenizadas ao longo do pregão, mas, ainda assim, o índice encerrou com desvalorização de 2,25%, aos 56.017 pontos, menor patamar desde 3 setembro de 2009.
Foi a terceira queda seguida da Bolsa, período que conta com baixa de 4,8%. No ano, o índice já acumula perda de 19,2%.
No mercado americano, as bolsas chegaram a perder mais de 1%, mas conseguiram inverter o rumo de forma definitiva ao fim da sessão. Após oito baixas seguidas, o índice Dow Jones subiu 0,25%. Já o Nasdaq avançou 0,89% e o S&P 500 ganhou 0,50%.
Único indicador da agenda dos EUA, o número de pedidos de seguro-desemprego recuou para 400 mil na semana terminada em 30 de julho, de acordo com o Departamento de Trabalho. Foram mil a menos que os 401 mil pedidos efetuados na semana imediatamente anterior. Economistas esperavam aumento em torno de 7 mil pedidos.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) deixou inalterada a taxa de juro da zona do euro em 1,50%. O Banco da Inglaterra também manteve a taxa de juro em 0,5% ao ano.
Na Ásia, as autoridades monetárias atuaram no mercado de câmbio para conter a valorização do iene frente ao dólar. A intervenção foi a primeira em quase cinco meses. O governo japonês e o banco central do país venderam ienes e compraram dólares.
No encontro realizado nesta quinta-feira, a autoridade monetária decidiu manter a taxa de juro ao redor de zero a 0,1%. Também definiu aumentar o tamanho total do programa de compra de ativos em cerca de 10 trilhões de ienes, para 50 trilhões de ienes.
No front corporativo nacional, o destaque do dia recai sobre os números trimestrais da Gerdau e da Lojas Marisa.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.