Os blogs da Parceria: Fundação Portal do Pantanal - Painel do Paim tratam, entre diversos temas, da abordagem Sistêmica e Cibernética do Ser Humano e do seu Contexto Ambiental, preconizada por Edson Paim e Rosalda Paim, em seus livros, cuja proposta central é a organização, nos moldes da metodologia sistêmica ecológica cibernética informacional, de todos os setores da sociedade, com ênfase na administração pública, tanto a nível federal, como nos âmbitos estaduais e municipais.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Bolsas dos EUA disparam com plano de reativação da economia de Obama
A Bolsa de Nova York fechou em forte alta nesta segunda-feira, pelo segundo pregão consecutivo, estimulada com a expectativa de uma intervenção contundente do próximo governo dos Estados Unidos para estimular a maior economia mundial. O plano de reativação proposto pelo presidente eleito, Barack Obama, prevê investimentos em massa na infra-estrutura.
O Dow Jones Industrial Average (DJIA), principal índice da Bolsa de NY, subiu 3,46%, a 8.934,18 pontos, após superar os 9.000 pontos durante o pregão --o que não acontecia desde o dia 6 de novembro.
O índice Nasdaq, de alto componente tecnológico, ganhou 4,14%, para 1.571,74 pontos, e o índice ampliado Standard & Poor's 500 avançou 3,84%, a 909,70 pontos, com um elevado volume de operações.
"O mercado aposta nos efeitos sobre a economia real do plano de Barack Obama", estimou Gregori Volokhin, responsável do departamento de ações do Meeschaert New York.
Pelo mesmo motivo, na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), o barril do petróleo cru para entrega em janeiro fechou a US$ 43,71, em alta de 7,1% (US$ 2,90 mais) em relação ao fechamento de sexta-feira.
Na Europa, as principais Bolsas também fecharam em alta: Paris ganhou 8,68%, seguida por Frankfurt, que foi para 7,63%, e Londres, que saltou para 6,19% no final da sessão. Na sexta-feira, as praças européias tinham fechado em forte queda.
A perspectiva do plano de Obama, que assumirá a Presidência em 20 de janeiro de 2009, também empolgou os mercados da região Ásia-Pacífico. Tóquio, segunda maior Bolsa mundial, fechou em alta de 5,20%. Hong Kong ganhou 8,66%, Seul 7,5%, Xangai 3,57%, Taipé 4,57% e Sydney 4,1%.
Os resultados na Ásia também se devem à expectativa do anúncio de medidas por parte da China para estimular a economia em 2009, em um contexto de crise econômica mundial.
Em discurso no sábado (6), Obama prometeu efetuar os maiores investimentos em infra-estrutura no país desde os anos 50, e desenvolver consideravelmente o acesso à Internet.
"O plano prevê, principalmente, aplicações significativas nas estruturas de transporte", destacou Chris Lafakis, da Moody's Economy.com.
Com o plano, a administração Obama empreenderá "um esforço maciço para que os prédios públicos sejam mais eficientes no consumo de energia para economizar bilhões de dólares", substituindo os velhos sistemas de calefação e iluminação.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Bolsa fecha em alta, apesar de dado de emprego nos EUA
O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) terminou a sessão de hoje em alta de 0,83%, a 36.665,11 pontos. Pouco antes do fim do pregão, o indicador avançava mais de 2%, mas reduziu parte dos ganhos em meio à primeira entrevista do presidente eleito dos EUA, Barack Obama. O novo presidente não anunciou nenhum nome da futura administração e afirmou que os EUA precisam de um plano de socorro para a classe média americana. Na primeira semana de novembro e no acumulado do mês o Ibovespa registra perdas de 1,59%. No ano, o Ibovespa acumula queda de 42,61%. O índice oscilou hoje entre a mínima de 36.297 pontos (-0,18%) e a máxima de 37.716 pontos (+3,72%). O giro financeiro somou R$ 3,519 bilhões.
Nos Estados Unidos, em outubro, foram cortadas 240 mil vagas, ante estimativa de 200 mil dos especialistas. Foi o 10º mês seguido de cortes, que, no acumulado do ano, já somam 1,2 milhão de postos. A taxa de desemprego também desagradou, ao subir de 6,1% em setembro para 6,5% em outubro, a mais elevada desde março de 1994. Economistas esperavam alta para 6,3%.
E nada indica que esse foi o fundo do poço no mercado de trabalho. Segundo o presidente da unidade distrital de Atlanta do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Dennis Lockhart, a taxa de desemprego americana "vai subir um pouco mais", uma vez que a economia dos EUA permanecerá "substancialmente fraca" no primeiro semestre de 2009 e que os EUA estão em uma "crise financeira severa".
Hoje, no entanto, o dado de estoques serviu para endossar o humor para compras, mostrando que não importa qual seja o dado, mas a disposição do investidor em seguir um rumo. Os estoques no atacado diminuíram 0,1% em setembro nos EUA, o primeiro declínio em 11 meses. Os analistas esperavam alta de 0,4% para o indicador. Isso mostra que, apesar das previsões sobre os efeitos da crise sobre a economia real, na prática o consumo tem conseguido se sustentar.
Ações
A semana que vem começa com a expectativa do balanço da Petrobras, na terça-feira (dia 11), para o qual são esperados números fortes. Hoje, as ações da estatal petrolífera tiveram desempenho firme, ajudando a sustentar os ganhos do Ibovespa. Além do balanço, a alta do petróleo no mercado externo, de 0,44% para US$ 61,04 o barril em Nova York no contrato futuro com vencimento em dezembro, e também a projeção do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, de um volume de reservas entre 50 bilhões e 70 bilhões de barris nas áreas já concedidas do pré-sal na Bacia de Campos (RJ) contribuíram para os ganhos. Os papéis ordinários (ON) da Petrobras subiram 1,58% e os preferenciais (PN), 1,57%.
Vale, a outra blue chip do índice, no entanto, fechou em baixa, de 3,09% nas ON e 2,02% nas PN classe A (PNA). Os cortes de produção de siderúrgicas, a demanda menor esperada com a desaceleração econômica, externa e interna justificam tal desempenho.
As ações ON da Nossa Caixa tiveram a segunda maior alta do pregão, ao subir 8%. Segundo fontes, o projeto de lei que autoriza o governo paulista a vender a instituição para o Banco do Brasil já está em fase final e deverá ser encaminhado em breve para votação na Assembléia Legislativa de São Paulo.
sábado, 11 de outubro de 2008
Bolsas perdem 6 'Brasis' na semana
As Bolsas de todo o mundo perderam US$ 6,2 trilhões, o equivalente a seis Brasis, só nesta semana. A Bolsa de Nova York teve a pior perda semanal da história, superior à da semana do 11 de Setembro: 18,5%. Ontem o recuo ficou em 1,49% após os mercados caírem todos em seqüência. Tóquio recuou 9,62%, para o menor nível em 20 anos. Na Europa, Londres caiu 8,85%, perdendo um quinto do valor desde segunda. Madri recuou 9,14%, maior queda de sua história. A Bovespa teve a pior semana desde a crise asiática, em outubro de 1997. Ontem quando caía mais de 10% suspendeu o pregão pela terceira vez na semana. Ao final, o recuo ficou em 4%. O G7 anunciou providências conjuntas contra a crise global, informa Fernando Canzian, de Washington. A principal é a compra direta por governos de participações em bancos privados. “Cada país adotará as medidas como considerar adequado às circunstâncias”, disse Henry Paulson, secretário do Tesouro dos EUA. Segundo ele,as medidas serão imediatas. (págs. 1 e Dinheiro)
Ação do BC não consegue frear a alta do dólar
O Temor de uma recessão global espalhou-se pelo mercado de câmbio fazendo empresas e investidores decidirem comprar mais dólares para tentar se proteger. Assim, apesar de novas radadas de atuação do Banco Central- que fez três leilões de venda-, a moeda americana fechou ontem em alta de 5,27%, vendida a R$2,314. È sua maior cotação desde maio de 2006. (págs. 1 e B6)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
BOVESPA-Índice dispara 9,28%, na maior alta em quase uma década
De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 9,28 por cento, para 52.914 pontos. O avanço foi menor apenas que os 33 por cento de valorização registrados em 15 de janeiro de 1999, na época da maxidesvalorização do real.
O movimento foi puxado pelas ações de empresas financeiras, a reboque da tendência internacional, e de commodities, que têm o maior peso no índice.
BM&F Bovespa sintetizou o ânimo do investidor, com uma disparada de 15,7 por cento, a 9,08 reais. Dentre as empresas ligadas a matérias-primas, Usiminas puxou a fila, saltando 18 por cento, para 47,00 reais.
O índice Dow Jones teve valorização de 3,5 por cento.
Pela manhã, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, anunciou um plano para tentar contornar a crise criada com o colapso no mercado de crédito hipotecário no país.
(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Daniela Machado)
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
BOVESPA-Índice dispara na última hora do pregão, seguindo NY
Às 16h17, o Ibovespa , seu índice mais importante, dava um salto de 5 por cento, aos 48.223 pontos. Era a maior alta diária desde os 6,6 de valorização registrada pelo índice em 30 de abril, dia em que o Brasil conseguiu o investment grade pela agência Standard & Poor's.
Na Bolsa de Nova York, a diminuição dos temores com a crise bancária nos Estados Unidos fazia o índice Dow Jones subir 3,23 por cento.
(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Alberto Alerigi Jr.)
Bovespa inverte tendência e valoriza 1,60%; dólar alcança R$ 1,94
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inverte a tendência novamente e volta operar em terreno positivo. A Bolsa oscila em tentar uma recuperação, após acumular perdas de 30% no ano, ou ceder ao nervosismo dos investidores com a crise financeira global.
Pela manhã, o mercado reagiu favoravelmente ao esforço concentrado de seis dos principais bancos centrais do planeta para fornecer recursos aos bancos e evitar um "congelamento" das linhas de crédito. Após a quebra do Lehman Brothers e os problemas da AIG, no entanto, a crise de confiança do sistema financeiro ganhou escala.
O termômetro dos negócios da Bolsa, o Ibovespa, avança 1,60% e atinge os 46.645 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,86 bilhões.
O dólar comercial é cotado a R$ 1,948 na venda, em forte alta de 4,28%. A taxa de risco-país marca 356 pontos, em declínio de 4,04%.
Após o entusiasmo inicial com o esforço concentrado dos BCs, as Bolsas de Valores européias perderam boa parte do ímpeto e concluíram os negócios em queda ou apenas com altas modestas. Em Londres, o índice de ações FTSE cedeu 0,57%; em Paris, o índice Cac perdeu 0,94%, enquanto em Frankfurt, o Dax valorizou somente 0,04%. A Bolsa de Nova York valoriza 0,38%.
Pacote bilionário
O Federal Reserve (banco central dos EUA) e mais cinco autoridades monetárias ofereceram mais de US$ 200 bilhões em empréstimos de emergência para deter a crise de confiança entre os bancos e que afeta a circulação de crédito mundialmente. A crise foi detonada pela quebra do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimentos dos EUA, gerando um ambiente de desconfiança generalizada no sistema financeiro global.
O banco central americano já despendeu entre US$ 900 bilhões e US$ 1,5 trilhão para tentar deter os piores desdobramentos da crise financeira que abala a economia americana desde a segunda metade do ano passado, principalmente.
Além das injeções de recursos bilionárias no sistema bancário, para evitar que a circulação de recursos entre os bancos congele, a autoridade monetária também tem feito esforços em resgatar instituições financeiras à beira ou em pleno estado falimentar, a exemplo do banco Bearns Stearns, no ano passado, ou da seguradora AIG, nesta semana.
Inflação e Copom
No front doméstico, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) informou que o IGP-M apontou inflação de 0,04%, em sua segunda leitura para o mês de setembro. No ano, o indicador acumula alta de 8,40% e, em 12 meses, a alta acumulada é de 12,24%.
O Banco Central admitiu que a inflação ainda não apresentou uma melhora 'convincente'. A revelação faz parte da ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), relativa à reunião da semana passada, em que a taxa de juros foi ajustada de 13% para 13,75%.
Divulgada hoje, a ata mostra que, para a maioria dos diretores integrantes do Comitê, nem mesmo a desaceleração da economia mundial e seu impacto na economia brasileira podem garantir a manutenção da inflação dentro das metas.
carlos maciel (1) 18/09/2008 15h34
Juros alto tem se mostrado eficiente. Neste momento o suposto erro do Brasil não passa de acerto. Vejam que foram os juros baixos nos EUA do ano 2001 para cá que levaram à uma desenfreada especulação imobiliaria e bancarrota de todos os envolvidos. O Brasil ia no mesmo caminho se os juros estivessem a nivel americano. credito façil e insolvencia mais façil ainda. sem opinião
avalie fechar
João Oliveira (32) 18/09/2008 15h20
Em comentário anterior, aqui na Folha, eu já previa que a tendência do dólar era de subida. No entanto, não achava que, em um curto espaço de tempo, atingiria R$1,95!
Isto é o que se chama de auto-regulação do mercado; o dólar a R$1,58 era insustentável.
Pois bem.
Volto a repetir: a economia americana é muito forte. Não vai ser um trilhão de dólar que a derrubará.
Eles, os americanos do norte, com certeza, empreenderão mecanismos de reaver um, dois ou três trilhões de dólares, jogados na ciranda financeira.
Nós, americanos do sul, do Brasil - ao revés - sequer recuperamos um bilhão e meio de dólares do Banco Marca. sem opinião
avalie fechar
Henrique Cadore (1) 18/09/2008 14h57
Nesse exato momento aspirantes a milionários estão chorando e com medo de terem perdido seus tostões minguados, que um dia tiveram esperança de fazer crescer sem muito esforço. Não se ganha dinheiro trabalhando, é não se ganha mesmo, estavam certos, pois não se ganha dinheiro de jeito nenhum porque não tem pra todo mundo mesmo. Não se pode condenar e chega a ser triste o coitado que investiu e leu na revista que podia juntar um milhão fácil. Agora o mercado diz, prezado miserável espere mais alguns anos para ter seu lucro de volta ou venda tudo e assim alimente os verdadeiros investidores, aqueles que agora estão com a sua grana. Pobre que não tem ações como eu agora correm pra montanha pra escapar do que vem por aí. Tô sentindo um clima econo-apocalíptico no ar.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Dólar fecha a R$ 1,82; Bovespa inverte e avança 1,15%
O mercado de câmbio empurrou o preço da moeda americana para o seu maior nível desde janeiro deste ano. A aversão ao risco continua a dar o tom dos negócios, numa sessão marca pela espera do Federal Reserve, o banco central americano, que anunciou nesta terça-feira a nova taxa básica de juros desse país. Somente neste mês, o dólar já valorizou 11,56% contra o real.
O dólar comercial foi negociado a R$ 1,824 na venda, o que representa um acréscimo de 0,88% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,960, em alta de 1,55%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) inverteu a tendência de queda e sobe 1,15%, atingindo os 48.972 pontos (pelo Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 5,57 bilhões.
Em linha com as expectativas de uma boa parcela do mercado financeiro, o Fed optou por manter a taxa básica em 2%, por unanimidade. Na reunião anterior, do dia 5 de agosto, houve um voto derrotado pelo aumento.
Analistas ressaltam que o cenário econômico permanece nebuloso, enquanto o mercado financeiro procura antecipar qual a próxima "bola da vez", após a quebra do Lehman Brothers, um dos maiores bancos de investimentos dos EUA.
A seguradora AIG está no centro das preocupações neste momento: sofreu um rebaixamento maciço pelas agências de rating (nota de risco de crédito) e já recebeu uma autorização especial para buscar capitalização com suas filiais no exterior.
Juros futuros
O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, elevou as taxas projetadas para 2009 e 2011. Hoje, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que o IGP-10 apontou deflação de 0,42%, em setembro, contra uma alta de 0,38% em agosto. Os preços no atacado (o componente IPA) tiveram deflação de 0,75%.
No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada subiu de 13,99% ao ano para 14,01%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada foi mantida em 14,63%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada avançou de 14,45% para 14,54%.
Bolsas da Ásia fecham em fortes quedas com reflexo da crise nos EUA
Atualizado às 06h15.
As Bolsas da Ásia fecharam no vermelho nesta terça-feira sofrendo o resultado do terremoto causado pelo pedido de concordata do banco Lehman Brothers nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (15). Os mercados da região têm seu segundo dia de perdas e seguem a tendência das Bolsas de todo o mundo, que ontem tiveram o dia de maiores quedas desde o 11 de Setembro.
Entenda a quebra do banco Lehman Brothers
Entenda a crise financeira que atinge a economia dos EUA
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio (Japão), fechou o dia em queda de 4,95%, aos 11.609,70 pontos, no seu primeiro dia após o anúncio --na segunda os mercados japoneses não abriram devido a um feriado local.
Kin Cheung/AP
Operadores da Bolsa de Hong Kong demonstram preocupação com queda de 5,04% do mercado hoje, puxado pela crise nos EUA
Operadores da Bolsa de Hong Kong demonstram preocupação com queda de 5,04% do mercado hoje, puxado pela crise nos EUA
"Chegou a haver otimismo com a expectativa de que o governo dos EUA e o Fed [o Banco Central americano] pudessem eventualmente salvar o Lehman, e agora os investidores querem vender tudo em pânico", afirmou Soichiro Monji, diretor do setor de estratégia da Daiwa Investimentos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 5,44%%. A Bolsa de Seul, que chegou a ser paralisada ao longo do dia devido suas fortes perdas, registrou a pior queda entre as asiáticas --o índice Kospi fechou aos 6,10% negativos. A Bolsa de Xangai, na China, caiu 4,47%.
Somente a Bolsa de Jacarta (Indonésia) conseguiu inverter a trajetória de perdas e acabou o pregão com aceleração de 0,95%.
A retração na Ásia é resultado direto de mais um desdobramento da crise desencadeada ontem, com a concordata do Lehman Brothers. O anúncio do banco é mais um episódio da crise dos créditos "subprime", que abala o sistema financeiro americano há cerca de um ano e está na origem da desaceleração das economias centrais.
Há semanas, o mercado segue o "drama" do banco de investimentos à procura de um comprador e ainda sob expectativa de uma operação de resgate do governo dos EUA, em moldes semelhantes ao ocorrido com a Fannie Mae e a Freddie Mac, gigantes do setor hipotecário.
As duas expectativas foram frustradas: a "solução de mercado" se perdeu, com a desistência dos potenciais compradores --primeiro, o banco coreano KDB, e depois, o britânico Barclays-- e com a indicação do governo americano de que não resgataria o banco de investimentos.
Pessimismo
A derrocada das Bolsas mundiais ontem começou logo pela manhã, com os mercados asiáticos. A Bolsa indiana despencou 5,4%, enquanto Taiwan perdeu 4,1%. Depois, o nervosismo contagiou os mercados europeus e americanos. Em Londres, a Bolsa local caiu 3,92% enquanto o mercado francês retraiu 3,78% e Frankfurt registrou perda de 2,74%.
Nos EUA, as Bolsas de Valores exibiram seus piores números desde os ataques terroristas de 11 de Setembro: o mundial influente índice Dow Jones retrocedeu 4,42%, enquanto o Nasdaq teve baixa de 3,59%.
A Bovespa liderou a queda nesta segunda-feira, quando o Ibovespa despencou 7,59% e recuou para os 48.416 pontos.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Bolsas despencam na Europa e na Ásia como reflexo da crise em Wall Street
Brasília - Os desdobramentos do fim-de-semana no mercado financeiro norte-americano refletiram nos indicadores na Ásia e Europa hoje (15). À exceção de China, Japão, Hong Kong e Coréia do Sul – onde o mercado não está em funcionamento por conta de um feriado – as bolsas caíram fortemente. As informações são da BBC Brasil.
No que já está sendo considerado como as últimas 24 horas mais extraordinárias em Wall Street desde os anos 1920, o banco Lehman Brothers – quarto maior banco de investimento norte-americano – anunciou que vai pedir concordata depois de perdas milionárias relacionadas a valores hipotecários.
O anúncio vinha sendo aguardado ansiosamente por investidores e por cerca de 25 mil funcionários e representa mais um sinal negativo para a confiança dos mercados – e não foi o único do fim de semana.
Outra instituição-símbolo de Wall Street, o banco Merrill Lynch, concordou em ser vendido para o Bank of America por cerca de US$ 50 bilhões para evitar prejuízos maiores. Notícias dão conta ainda de que a seguradora AIG pediu ao banco central americano, o Federal Reserve, um empréstimo de US$ 40 bilhões.
Nos mercados da Ásia, as notícias chegaram mais cedo, empurraram as bolsas para baixo e fizeram o dólar cair 2,7% em relação ao iene japonês – a maior variação diária desde o início de 2002. A bolsa das Filipinas perdeu 4,2% e o principal indicador da Austrália conseguiu reverter perdas iniciais e encerrou em baixa de 1,8%.
Na Europa, a Bolsa de Londres caía 3,42% às 6h37 (horário de Brasília), com 5.231,30 pontos; a de Paris despencava 4,29%, com 4.146,70 pontos e a de Frankfurt recuava 3,34%, com 6.026,37 pontos.
“É um período surpreendente esse que estamos vivendo. Essa combinação de fatores representa o fim de uma era dos bancos de investimento na maneira como operavam. Nunca vi isso em toda a minha vida”, disse Justin Urquart, diretor da Seven Investment Management.
Para o analista financeiro Ralph da Silva, notícias como essas não são vistas em todo o século. Ele avalia, entretanto, que ninguém está realmente surpreendido com a redução do número de bancos e que o que surpreende é a velocidade com que o processo está ocorrendo. “Na indústria bancária, esse tipo de coisa leva anos – não dias”, afirmou.
A crise nos Estados Unidos, que já completou um ano, se intensificou porque vários credores do setor imobiliário deixaram de pagar suas dívidas. Eles estão no grupo do subprime, um tipo de mercado que não exige garantias como comprovante de renda. Como se trata de uma operação de alto risco, os empréstimos são feitos a taxas bastante elevadas. O retorno para o investidor é bom, mas arriscado.
Os bancos, que emprestaram muito aos mutuários, não receberam. Em conseqüência, as instituições e os investidores do mundo inteiro que emprestam aos bancos também não recebem e sofrem o efeito dominó.
Nos dois últimos dias, bancos centrais de vários países colocaram mais de US$ 300 bilhões para ajudar os bancos a manter seus empréstimos, já que os investidores estão tirando seu dinheiro do mercado de crédito para aplicar em outros setores mais seguros, como ouro ou títulos públicos.
sábado, 12 de julho de 2008
Informação Privilegiada: Grampo indica que Nahas sabia de novo campo da Petrobras
Hoje na Folha Reportagem de José Ernesto Credendio publicada neste sábado na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) informa que o investidor Naji Nahas lucrou pelo menos 8,2% com ações da Petrobras em uma semana com uso de informações privilegiadas sobre a descoberta do megacampo de petróleo na bacia de Santos.
Nahas foi preso na última terça-feira (8) durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que investiga os crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência para a obtenção de informações privilegiadas em operações financeiras.
Segundo a reportagem, gravações da PF mostram Nahas sendo orientado por um operador de Bolsa a comprar ações da Petrobras entre os dias 7 e 8 de abril deste ano. Na época, os papéis da estatal estavam em baixa, segundo o interlocutor.
O advogado Sérgio Rosenthal, que defende Nahas, disse que vai analisar os CDs com as gravações a partir de segunda-feira.
Investigações
Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos, com o desdobramento das apurações feitas a partir de documentos relacionados com o caso mensalão. A partir de documentos enviados pelo STF para a Procuradoria da República no Estado de São Paulo, foi aberto um processo na 6ª Vara Criminal Federal.
Na apuração foram identificadas pessoas e empresas supostamente beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos. Com base nas informações e em documentos colhidos em outras investigações da Polícia Federal, os policiais apuraram a existência de uma organização criminosa, supostamente comandada por Daniel Dantas, envolvida com a prática de diversos crimes.
Para a prática dos delitos, o grupo teria possuído empresas de fachada. As investigações ainda descobriram que havia uma segunda organização, formada por empresários e doleiros que supostamente atuavam no mercado financeiro para lavagem de dinheiro. O segundo grupo seria comandado pelo investidor Naji Nahas.
Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização teria atuado no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Há indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano).
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprova fusão de BM&F e Bovespa
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quarta-feira a fusão entre a Bovespa Holding e a BM&F, anunciada em março.
A fusão das Bolsas cria a terceira maior bolsa do mundo --atrás da Bolsa de Frankfurt (Alemanha) e da Chicago Mercantile (EUA)-- e a segunda maior Bolsa das Américas.
As empresas protocolaram, no último dia 4 de julho, pedido de registro de companhia aberta junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Após essa resposta, esperada para agosto, as ações das duas poderão ser unificadas negociações do mercado financeiro.
A parceria entre Bovespa e BM&F deverá resultar em economia de 25% das despesas operacionais até 2010. Atualmente, por ano, as duas empresas somam R$ 500 milhões em gastos e prevêem ter uma economia de R$ 100 milhões por ano, em média.
O presidente do conselho de administração da nova companhia, Gilberto Mifano, afirmou na semana passada que, a despeito da crise mundial da economia, os investimentos no mercado financeiro brasileiro continuarão em um patamar alto, ainda que em menor volume do que o constatado no ano passado.
Sobre os papeis da nova companhia, Mifano afirmou que, do ponto de vista do investidor de uma das companhias, a fusão permitirá que as ações tenham mais liquidez. Ele disse ainda que, do ponto de vista do preço, pode haver algum avanço, mas que esse não é o ponto principal, em relação às ações da nova companhia.
Mifano disse que o cenário para 2008 é positivo, mesmo admitindo a retração no número de empresas que abriram capital na Bovespa este ano. Segundo ele, 35 empresas fizeram registro para abrirem capital, mas 31 desistiram. Até aqui, apenas quatro companhias fizeram tal procedimento, número bem abaixo em relação a 2007, quando houve 64 aberturas de capital.
O executivo confirmou que a redução de custos da nova empresa implicará no corte de pessoal, que tem peso de 30% no total da Bolsa. Em três anos, 25% dos 1.400 funcionários que as duas companhias mantém serão despedidos. O corte já começou ontem, com a redução do Conselho de Administração da BM&F Bovespa, de 18 para 11 integrantes.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
BOVESPA-Índice cai 10% em junho e mercado vê 2o semestre melhor
SÃO PAULO, 30 de junho (Reuters) - A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a primeira metade do ano com uma sessão de alta, o que ajudou a aliviar timidamente os estragos de junho, em meio ao recrudescimento dos temores com a economia mundial.
Ao subir 1,08 por cento, o Ibovespa chegou aos 65.017 pontos. O movimento foi insuficiente, no entanto, para impedir uma queda de 10,4 por cento no mês, a maior baixa desde abril de 2004. O giro financeiro do pregão foi de 4,7 bilhões, o segundo menor em junho.
O refresco na tempestade de notícias que avivaram temores de piora da crise bancária e de estagflação nos Estados Unidos, pontuada pela escalada do petróleo, aliviou o apetite por vendas de ações.
Poucos investidores se aventuraram a ir para a ponta contrária, exceto os gestores de carteiras, para garantir um desempenho menos ruim do Ibovespa, referencial de muitos fundos de investimentos.
"Houve perdas muito severas das ações, o que fez alguns investidores verem o momento como uma oportunidade", disse Valmir Celestino, gestor de renda variável do Banco Safra.
Ações ligadas a commodities garantiram a performance positiva da bolsa paulista. As ações preferenciais da Gerdau Metalúrgica avançaram 5,1 por cento, para 52,00, as melhores do Ibovespa.
As preferenciais da Petrobras subiram 2 por cento, para 46,21 reais. As preferenciais da Vale tiveram ganho de 1,36 por cento, valendo 47,70 reais.
Segundo Celestino, é com base na expectativa de manutenção dos preços de commodities (especialmente petróleo e metais) que os analistas preveêm uma performance mais animadora na etapa complementar de 2008.
Apesar do mês fraco, o Ibovespa ainda conseguiu garantir valorização de 1,8 por cento, bem melhor do que o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York, que teve o pior primeiro semestre desde 1970.
"As projeções também apontam para resultados muito positivos das empresas brasileiras no segundo trimestre, o que pode dar algum fôlego às ações", diz Celestino.
(Edição de Vanessa Stelzer)
UOL - Notícias
terça-feira, 25 de março de 2008
Bovespa se descola das Bolsas americanas e fecha com alta de 2,38%
25/03/2008 - 17h28
YGOR SALLES
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou nesta terça-feira com alta, voltando ao patamar dos 61 mil pontos, aproveitando o bom desempenho das ações da Petrobras. Os papéis da petrolífera subiram mais de 5% --o suficiente para que a Bolsa paulista se descolasse do dia volátil nos Estados Unidos.
O Ibovespa --principal indicador da Bolsa paulista-- avançou 2,38%, aos 61.234 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,62 bilhões, com cerca de 197 mil negócios realizados. O dólar comercial, por sua vez, recuou 0,85%, vendido a R$ 1,732.
A Bovespa praticamente ignorou o dia instável nas Bolsas americanas devido aos ganhos dos papéis da Petrobras, que tiveram valorização de 5,77% paras as ordinárias e 5,28% paras as preferenciais.
"Houve rumores de uma possível descoberta de um novo megacampo de petróleo, o que fez os papéis da empresa se destacarem", explicou André Simões Cardoso, gestor de fundos do Modal Asset.
Além disso, a estatal informou que os acionistas da empresa aprovaram o desdobramento de ações, o que animou os investidores. O desdobramento faz com que o preço unitário de uma ação fique mais barato, o que teoricamente atrai investidores com menor poder aquisitivo.
Por outro lado, também mereceu destaque o péssimo desempenho das ações da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) causado pelo cancelamento de seu leilão de privatização, anunciado hoje pelo governo de São Paulo. Os papéis PNB da geradora de energia elétrica foi a que mais caiu entre os listados no Ibovespa, com perda de 21,08%. "Foi a grande frustração do dia", disse Cardoso.
EUA
Em Wall Street, as Bolsas ficaram próximos da estabilidade, após passar boa parte do dia com perdas. O índice Dow Jones recuou 0,13%, aos 12.532 pontos, enquanto que o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,61%, a 2.341 unidades. O S&P 500 avançou 0,23%, a 1.352 pontos.
Pouco antes de se iniciar os pregões em Wall Street, o indicador Standard & Poor's/Case Shiller de preço de casas de janeiro indicou redução em relação a dezembro de 2007.
As expectativas dos analistas, no entanto, se concentraram na divulgação da confiança do consumidor norte-americano. Segundo anunciou o instituto privado Conference Board, o índice geral voltou a cair em março para 64,5, ante 76,4 de fevereiro. Trata-se do menor índice desde março de 2003 (61,4).
O indicador da confiança do consumidor é considerado importante porque um consumidor pessimista tende a retrair o consumo --o principal motor da economia americana, que está na iminência de uma recessão. Já a queda do valor das casas --a maior desde que começou a ser medida, em 1987-- indica que a crise do crédito imobiliário de alto risco ("subprime") ainda não acabou.
Os indicadores ruins fazem com que o mercado americano se mantenha volátil, assim como já ocorre desde o início da crise do subprime. Seis instituições financeiras ficaram listadas hoje entre as dez mais negociadas --três com ganhos (Citigroup, Thornburg Mortgage e Washington Mutual) e três com perdas (JPMorgan, Bear Stearns e Bank of America).
Segundo Cardoso, as más notícias não foram suficientes para derrubar as Bolsas americanas porque o mercado confia que as medidas do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciadas na semana passada vão fazer efeito.
"Mesmo que o indicador de bens duráveis [que será divulgado amanhã] venha ruim, esse voto de confiança continuará de pé", disse o analista. "Isso até que algum outro banco apresente problemas mais sérios."
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Especial
Após alta na Ásia, bolsas operam em alta na Europa
As boas notícias provenientes dos Estados Unidos - como o aumento da oferta de compra do banco americano Bear Stearns e os indicadores do mercado imobiliário - impulsionaram fortemente os mercados da Ásia e da Europa nesta terça-feira.
O índice FTSE, principal indicador da bolsa de Londres, avançava 3,19% às 12h30 (9h30 na hora de Brasília).
A bolsa de Paris acumulava ganhos de 2,96% e a de Frankfurt operava em alta de 2,91%. No início dos pregões, os principais indicadores das três bolsas chegaram a superar os 3%.
A recuperação na Europa seguiu a do mercado asiático, que por sua vez foi impulsionado por notícias vindas no dia anterior dos Estados Unidos.
Em Hong Kong, o principal indicador subiu 6,4%, enquanto na Austrália o avanço foi de 3,3%. No Japão, o índice Nikkei superou 2%.
Boas notícias Na volta do feriado de Páscoa, os investidores receberam bem o aumento da oferta de compra do banco Bear Stearns pelo rival JP Morgan Chase. A nova proposta, de US$ 10 por ação - cinco vezes maior que a oferta anterior - reforçou a confiança no sistema bancário dos Estados Unidos.
Para analistas, pode ter sido um sinal de que a crise no mercado de crédito é menor que estimam as piores expectativas. As ações do Bear Stearns fecharam em alta de mais de 80%, cotadas a US$ 11,52.
À tarde, a notícia de um inesperado aumento nas compras de casas usadas nos Estados Unidos levou investidores a reduzir os temores também em relação aos problemas no mercado imobiliário, que estão na base da atual instabilidade.
O índice Dow Jones fechou com alta de 1,52%, o Standard & Poors avançou 1,53% e o Nasdaq Composite Index ganhou 3,04%.
UOL
terça-feira, 18 de março de 2008
Puxada pelo Fed e otimismo sobre bancos dos EUA, Bovespa sobe 3,2%
YGOR SALLES
da Folha Online
Depois de ter um pregão marcado pelo medo da ampliação da crise do crédito imobiliário de alto risco ("subprime") nos EUA, a Bovespa (Bolsa de São Paulo) devolveu hoje as perdas, seguindo de perto o desempenho do mercado americano.
O bom humor de hoje foi causado pelo enfraquecimento dos temores sobre a saúde financeira dos bancos americanos e pela confirmação do corte de 0,75 ponto percentual nos juros americanos promovido pelo Fed (Federal Reserve, o BC daquele país).
O Ibovespa --principal indicador da Bolsa paulista-- avançou 3,2%, para 61.932 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,78 bilhões, em linha com a movimentação média desse ano, com cerca de 206 mil negócios realizados. Já o dólar comercial fechou cotado a R$ 1,69 para a venda, com queda de 1,97%.
O mercado brasileiro andou em linha com as Bolsas americanas, que também fecharam com fortes altas. O índice Dow Jones avançou 3,51%, enquanto que o tecnológico Nasdaq Composite teve alta de 4,19%.
"Enquanto o mercado estiver volátil, seguiremos colados ao mercado americano. Depois que passar a turbulência, aí poderemos crescer mais, aproveitando os fundamentos macroeconômico que temos", disse Alcides Leite, professor de mercado de capitais da Trevisan Escola de Negócios.
As Bolsas brasileira e americanas estiveram em alta desde o início da manhã, com a divulgação dos resultados do primeiro trimestre fiscal do Goldman Sachs e, principalmente, do Lehman Brothers. Mesmo apresentando reduções, foram vistos de forma otimista porque vieram acima do esperado pelos analistas.
O lucro líquido do Goldman Sachs teve queda de 53% no primeiro trimestre fiscal (período encerrado em 29 de fevereiro), ficando em US$ 1,51 bilhão (US$ 3,23 por ação), contra US$ 3,2 bilhões (US$ 6,67 por ação) um ano antes. O resultado ficou acima do esperado pelos analistas, que era de US$ 2,58
Já o Lehman Brothers reportou redução de 72% no lucro do trimestre fiscal, também encerrado em fevereiro, para US$ 489 milhões (US$ 0,81 por ação). Os analistas esperavam lucro por ação de US$ 0,72.
Depois da quase falência do Bear Stearns --salvo pelo JP Morgan, que o comprou por US$ 236 milhões-- os investidores viram no Lehman Brothers uma potencial nova vítima da crise do subprime, fazendo o preço das ações do banco cair mais de 20% ontem. O resultado do Lehman faz com que o mercado se acalme. A ação do banco subiu 43,2%.
Por tabela, instituições financeiras que tiveram fortes quedas ontem --como National City, MF Global, Ambac e Countrywide-- hoje apresentam altas de mais de 10%.
Fed
Apesar de ter confirmado o corte de 0,75 ponto percentual que o mercado esperava, o Fed trouxe um panorama bastante pessimista no comunicado da reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto, na sigla em inglês).
"As condições de crédito e o aprofundamento da contração imobiliária devem pesar sobre o crescimento econômico nos próximos trimestres", apontou o documento.
Com isso, as Bolsas americanas e brasileira chegaram a ter um momento de hesitação após a divulgação da nova taxa de juros americana, mas logo se recuperaram.
O corte na taxa de juros tem efeitos tanto na economia "real" como no mercado acionário. Na economia "real", faz com que os juros para crédito fiquem menores, incentivando o consumo e, consequentemente, fomentando o crescimento econômico. No mercado financeiro, significa que os títulos públicos americanos ficarão menos atrativos, forçando o investidor a procurar outros investimentos --ações, por exemplo.
O Brasil é beneficiado quase que imediatamente pelo segundo efeito, já que os investidores à procura de maior rendimento aportam seus recursos nas Bolsas, em especial os dos países emergentes.
"Há uma percepção clara de que a crise é profunda e extensa", disse Leite, da Trevisan. "O Fed poderia ter dado um corte maior, mas perderia poder de fogo para o caso da crise continuar. Mantendo cortes em linha, mostram constantemente que estão de olho nos acontecimentos."
Segundo ele, será necessário fazer uma "limpeza" no mercado financeiro americano, o que inclusive pode custar a quebra de mais algumas instituições financeiras no país --como ocorreu com o Bear Stearns.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Mercados: Quarta-feira teve Bovespa em alta e dólar a R$ 1,672
28/02/2008 - 07h43
Repetindo o movimento dos últimos pregões, o Ibovespa começou o dia em baixas, mas as vendas não se sustentam, depois de um empurrãozinho de Nova York, as compras ganharam força garantindo alta de 0,48% para o índice, que fechou aos 65.494 pontos. O giro financeiro foi alto, mais de R$ 7,24 bilhões. Com o ganho de ontem, a valorização acumulada em fevereiro chega a 10,09%.
Na máxima do dia, o indicador chegou aos 65.968 pontos. Cabe lembrar mais uma vez que o último recorde de fechamento do Ibovespa foi registrado em 6 de dezembro, quando o indicador encerrou aos 65.790 pontos. Já a máxima intradia foi registrada no dia seguinte, aos 66.528 pontos.
As compras se mantiveram mesmo com Nova York passando a registrar instabilidade. Depois de passeios pela alta e baixa, o Dow Jones encerrou com leve ganho, de 0,07%, enquanto o Nasdaq subiu 0,37%. Em seu esperado discurso o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, Ben Bernanke, não contou novidades aos investidores. O chefe da autoridade monetária observou que segue vigilante quanto à desaceleração da economia e o comportamento dos preços. A leitura é de que novos cortes de juros nos EUA virão.
A derrocada do dólar ante o real completou o seu oitavo dia, mas vale destacar que a divisa também perde valor ante o iene, a libra e o euro, que segue sendo negociado acima de US$ 1,5, algo nunca visto.
A explicação continua sendo a de fluxo forte de recursos operações de arbitragem e expectativas positivas quanto à economia brasileira, entre elas o almejado grau de investimento.
A divisa testou a mínima de R$ 1,664, antes de fechar o pregão transacionada a R$ 1,670 na compra e R$ 1,672 na venda, queda de 0,71% O valor de fechamento ainda é o menor desde 19 de maio de 1999, quando a moeda também encerrou a R$ 1,672.
Na roda de " pronto " da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F), a divisa também apresentou desvalorização de 0,71%, para R$ 1,671. O volume financeiro somou US$ 636,75 milhões.
Com a melhora do ambiente externo, os contratos mais longos de juros futuros encerraram a quarta-feira apontando para baixo, enquanto os vencimentos mais curtos ficaram próximos da estabilidade. A idéia geral é de certa cautela em dias sem indicadores internos de preços e atividade. Além disso, os agentes se preparam para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que estará reunido na semana que vem. A expectativa geral é de estabilidade em 11,25%.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F), o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2009 fechou estável a 11,72% anuais. Janeiro de 2010, o mais negociado, caiu 0,01 ponto, projetando a 12,39% ao ano. Janeiro 2011 desvalorizou 0,02 ponto, indicando 12,45% ao ano. Janeiro 2012 recuou 0,05 ponto, fechando a 12,40%.
Na ponta curta, março de 2008 teve queda de 0,01 pontos, a 11,07%. Abril de 2008 encerrou sem alteração, projetando 11,13%. Julho de 2008 registrou baixa de 0,02 ponto, para 11,268%. E outubro de 2008 ficou estável a 11,50% anuais.
Até as 16h15, antes do ajuste final de posições, foram negociados 630.479 contratos, equivalentes a R$ 54,41 bilhões (US$ 32,23 bilhões). O vencimento de janeiro de 2010 foi o mais negociado, com 214.256 contratos, equivalente a R$ 17,26 bilhões (US$ 10,22 bilhões).
(Eduardo Campos | Valor Online)
Brasil assume o posto de maior mercado acionário emergente do mundo
Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008
27/02/2008 - 18h15
Esta foi a primeira vez que o mercado brasileiro ultrapassou o de China e Coréia, destacam os analistas do Citigroup em relatório. Com 69 empresas listadas no índice MSCI, a capitalização em circulação do mercado brasileiro soma US$ 509,1 bilhões. A China, que ocupa o segundo lugar, tem capitalização de US$ 481,8 bilhões, aponta relatório do banco norte-americano.
Posição | Mercado | Capitalização de Mercado (U$S Bilhões) | Peso | Empresas listadas |
1 | Brasil | U$S 509,1 | 14,95% | 69 |
2 | China | U$S 481,8 | 14,15% | 112 |
3 | Coréia | U$S 466 | 13,69% | 113 |
4 | Taiwan | U$S 363,5 | 10,68% | 123 |
5 | Russia | U$S 337 | 9,90% | 32 |
8 | México | U$S 169,6 | 4,98% | 28 |
Total | 25 | U$S 3.405 | 100% | 927 |
Fonte: Citigroup
Além de ganhar o topo do índice entre os emergentes, o mercado brasileiro também conquistou posições no ranking global: passou a décimo maior mercado acionário do mundo, com participação no MSCI World de 1,71%, tendo ultrapassado países como Itália e Hong Kong. Os ganhos de participação, porém, não devem parar por aí.
De acordo com o Citi, a Espanha é a próxima na "linha de fogo". O mercado acionário espanhol tem capitalização de US$ 511,3 bilhões, apenas US$ 2,2 bilhões a mais que o mercado brasileiro. Já o oitavo colocado no ranking, a Austrália, está mais distante, com capitalização de mercado em US$ 836,6 bilhões.
Posição | Mercado | Capitalização de Mercado (U$S Bilhões) | Peso | Empresas listadas |
1 | EUA | U$S 12.569,5 | 42,17% | 635 |
2 | Reino Unido | U$S 2.829,6 | 9,49% | 156 |
3 | Japão | U$S 2.620,7 | 8,79% | 397 |
4 | França | U$S 1.342,4 | 4,50% | 74 |
5 | Canadá | U$S 1.152,7 | 3,87% | 105 |
10 | Brasil | U$S 509,1 | 1,71% | 69 |
Total | 48 | U$S 29.805,6 | 100% | 2.872 |
Fonte: Citigroup
Crescimento é sustentável no longo prazo
Dentre as empresas brasileiras listadas no MSCI GEMs, o Citigroup destaca a Petrobras, que passou ao posto de maior empresa dentre os mercados emergentes por capitalização de mercado. A segunda maior empresa neste quesito é a Gazprom.
O mercado brasileiro ganhou participação relevante no índice de mercados emergentes, trajetória que deve se sustentar no longo prazo, de acordo com os analistas do Citigroup. Contudo, a percepção para o curto prazo é menos otimista, já que o banco avalia o mercado doméstico como "sobrecomprado e caro".
Mais sobre o MSCI Index
O MSCI Global Emerging Markets (GEMs), índice apurado pelo Morgan Stanley, é composto por ações de 25 países considerados emergentes, cada qual com peso atribuído de acordo com sua capitalização em circulação no mercado. O montante de empresas que compõem o índice varia de acordo com cada país, e sua capitalização total é de US$ 3,405 trilhões, de acordo com o Citigroup.
Já o MSCI World é composto por ações de empresas de 48 países, dentre eles os países desenvolvidos. São 2.872 empresas listadas no índice, que conta com capitalização total de US$ 29,805 trilhões. Neste índice, o maior mercado é o norte-americano, com peso de 42,17% no índice.
UOL
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
BOVESPA-Índice sobe e fica mais perto de recorde histórico
27/02/2008 - 18h18
SÃO PAULO, 27 de fevereiro (Reuters) - A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta nesta quarta-feira pelo sexto pregão consecutivo. De acordo com profissionais do mercado, a entrada de recursos estrangeiros têm sido forte nos últimos dias, ajudando a dar suporte para o mercado acionário brasileiro.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,48 por cento, aos 65.494 pontos.
Com isso, o principal indicador da bolsa paulista ficou mais próximo do recorde histórico de fechamento registrado em 6 de dezembro, de 65.790 pontos.
O giro financeiro foi de 7,2 bilhões de reais.
A menor preocupação com o impacto da crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos sobre a economia do Brasil ampliou o interesse de investidores por ativos de maior risco, como ações de empresas de países emergentes, segundo gestores de recursos.
Em discurso no Congresso norte-americano nesta quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reiterou que o banco central norte-americano está pronto para agir se necessário para impedir que a queda do setor imobiliário e o aperto do crédito provoquem mais estragos à maior economia do mundo.
"O mercado entendeu isso como sinal de um novo corte no juro norte-americano em março", disse Valmir Celestino, gestor de renda variável do banco Safra.
(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Cesar Bianconi)
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Ibovespa consegue a maior pontuação do ano a 65.000 pontos
O Ibovespa somou 392 pontos ao saldo de sexta-feira, quando havia dado um salto de 1,28% no último pregão da semana.
Na sessão foram realizadas 184.492 operações com 7.530 milhões de títulos, por um volume financeiro de R$ 5,137 bilhões (cerca de US$ 3,011 bilhões).
Entre as 64 ações que compõe o Ibovespa, destacou-se a alta de 6,28% das ações ordinárias (ON) da operadora de telefonia celular TIM e a baixa de 3,87% dos papéis preferenciais da fabricante de acessórios para a construção Duratex.
O real brasileiro freou a seqüência de valorização que fazia e caiu hoje 0,11% frente ao dólar, que fechou a primeira sessão da semana negociado a R$ 1,706 para a venda e R$ 1,705 para a compra na taxa de câmbio comercial.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
- A Bovespa superou os 64 mil pontos e chegou a subir 1,39%, zerando todas as perdas registradas no ano.
* Mas, no fechamento, recuou e fechou praticamente estável, em alta de 0,07%.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Bolsa sobe com siderurgias e setor financeiro
São Paulo - O índice Bovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), começou o pregão de hoje em alta, com valorização das ações de siderúrgicas. No segmento financeiro, os destaques vão para os papéis do Banco do Brasil e da Bovespa Holding e da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), que ampliam os fortes ganhos de ontem. Às 12h02, o Ibovespa subia 0,91% a 64.329 pontos, após subir 1,39% a 64.631 pontos no melhor momento do pregão de hoje até este horário. O setor de telefonia se divide entre os destaques de valorização e queda. As ações preferenciais (PN) da operadora de telefonia móvel Vivo subiam 2,68% às 11h53, depois de divulgar na manhã de hoje seu balanço de 2007. A empresa obteve um prejuízo líquido de R$ 99,4 milhões - bem acima do que o mercado esperava. Ainda no setor, também operam em alta os papéis PN da TIM (+2,73%) e Oi ON (2,56%). No setor de siderurgia, as ações da ON da CSN têm alta de 3,48%, Usiminas PNA sobem 4,18%, Gerdau PN tem ganhos de 1,61%. Hoje, a maior siderúrgica do mundo em produção ArcelorMittal, decidiu aumentar em 40 euros a tonelada dos preços para os produtos de aço carbono plano na Europa. O ajuste é atribuído à alta nos custos com minério de ferro e outras matérias-primas usadas na produção do aço. No setor financeiro, as ações ON do Banco do Brasil subiam 2,14% às 11h57. Hoje, o banco anunciou que decidiu estabelecer operação de varejo bancário nos Estados Unidos, por meio da constituição de duas empresas sediadas naquele país. Além da atual operação do Banco nos EUA, o BB atuará com uma empresa de remessas, a BB Money Transfers, e um banco de varejo. "A atuação do BB nesse mercado tem o objetivo de oferecer serviços financeiros básicos aos brasileiros residentes nos EUA, tais como remessas, depósitos, investimentos, cartões de crédito, entre outros", diz o comunicado. A intenção é iniciar as operações das duas empresas durante o ano de 2008. Os novos empreendimentos demandarão capitalização da ordem de US$ 44 milhões. Nas quedas, destaque também para Cesp PNB, em baixa de 1,03% às 11h58. Os papéis devolvem ganhos após fecharem ontem em alta de 4,34%, para R$ 47,79. O motivo da valorização de ontem foi a oficialização do preço mínimo de venda da companhia, de R$ 49,75 por ação, no processo de privatização. Em face aos riscos inerentes ao processo, analistas consideraram que o governo de São Paulo puxou para cima o preço. O governo prevê arrecadar, no mínimo, R$ 6,6 bilhões com a venda da estatal paulista, segundo informou a Secretaria da Fazenda. Já as ações da Bovespa Holding recuavam 0,57%, no mesmo horário, após a alta de 10,19% ontem. Em contrapartida, as ações ON da BM&F sobem 1,15%às 12 horas, após subir 15,41% no pregão de ontem. Os papéis ainda reagem ao comunicado de ambas divulgado, na terça-feira à noite, informando que estão conversando para se integrarem. Aline Cury Zampieri
UOL
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Bolsa fecha em alta de 2,33% com notícias de empresas
São Paulo - A inflação em alta nos Estados Unidos e a ata pouco animadora divulgada hoje pelo banco central americano (Federal Reserve, ou Fed) não foram impeditivos para a Bolsa de Valores de São Paulo recuperar hoje o patamar perdido de 63 mil pontos, no qual não fechava desde 10 de janeiro passado. As boas notícias corporativas deram gás aos negócios no pregão doméstico, que ainda contou com um boato de iminente "grau de investimento" para o Brasil para subir, além dos ganhos em Wall Street para reforçar a tendência. O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou o pregão com ganho de 2,33%, aos 63.747,5 pontos. Na mínima do dia, bateu em 61.634 pontos (-1,06%), e na máxima, em 63.780 pontos (+2,38%). O resultado de hoje quase conseguiu devolver todas as perdas acumuladas em 2008: até hoje, a Bovespa registra baixa de 0,22%. Em fevereiro, os ganhos atingem 7,16%. O volume financeiro negociado contabilizou R$ 5,99 bilhões. Ontem à noite, a Bovespa e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) anunciaram o início de conversas sobre a viabilidade de uma fusão de suas operações. Os papéis dispararam (10,19% e 15,41%, respectivamente) e acabaram entusiasmando investidores a saírem atrás de outras ações. Algumas das opções foram Braskem, Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e Vale, além de papéis de segunda linha que estavam com preços defasados. Braskem PNA subiu 5,79% depois do anúncio de lucro 561% maior em 2007, enquanto a Cesp PNB ganhou 4,34%, inflada pelas notícias sobre sua privatização. O governo de São Paulo fixou que o preço mínimo será de R$ 49,75 por ação, o que significa pelo menos R$ 6,6 bilhões aos cofres públicos, se a empresa sair pelo piso. Já a Vale continua em alta ainda por causa do ótimo porcentual de reajuste do minério de ferro acertado com siderúrgicas asiáticas. A empresa também teria elevado sua proposta pela Xstrata para 47 libras esterlinas por ação, depois que sua primeira oferta, de 40 libras foi rejeitada. Vale PNA avançou 3,35% e Vale ON ganhou 3,61%. Apenas três ações da carteira teórica do Ibovespa fecharam em baixa: Duratex PN caiu 2,25%, Lojas Renner ON cedeu 1,99% e Cyrela ON recuou 0,38%. As notícias domésticas permitiram à Bovespa exibir uma alta bem mais firme do que as bolsas norte-americanas que, no entanto, não se deixaram abater pelo índice de preços ao consumidor mais alto do que as previsões nem pela ata pouco otimista do Fed. A inflação no varejo subiu 0,4%, 0,1 ponto porcentual acima das estimativas, enquanto o Fed avisou que está preocupado com este repique inflacionário, embora creia que ele deva se moderar. Apesar disso, deixou claro que, quando a economia voltar a se recuperar, pode ser necessário subir rapidamente os juros. Por enquanto, o mercado ainda prevê redução de 0,50 ponto porcentual na taxa básica, para 2,5% ao ano, no encontro de março. O índice nova-iorquino Dow Jones fechou em alta de 0,73%, o S&P, de 0,83%, e o Nasdaq, de 0,91%. Nem mesmo a alta, novamente, do petróleo atrapalhou. O contrato para março do petróleo negociado em Nova York avançou 0,73%, a US$ 100,73, novo preço recorde. Claudia Violante
UOL
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Após 4 dias de ganhos, Bolsa fecha em baixa de 1,23%
São Paulo - O discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Senado norte-americano deu a justificativa para a Bovespa interromper o ciclo de alta, após quatro sessões de fechamento em terreno positivo. O ímpeto de vendas aqui, no entanto, foi mais contido do que em Wall Street até o fechamento da sessão doméstica. O Ibovespa encerrou a sessão em baixa de 1,23%, aos 61.819 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 61.737 pontos (-1,36%) e a máxima de 63.224 pontos (+1,01%). No mês, a Bovespa tem alta de 3,91% enquanto, no ano, atinge 3,24% de queda. O volume financeiro negociado hoje contabilizou R$ 5,29 bilhões. Os especialistas ouvidos explicam que, apesar de o depoimento de Bernanke não ter sido exatamente "bom", a Bovespa engatou mesmo uma realização de lucros à espera da agenda cheia de amanhã nos Estados Unidos e do vencimento de opções sobre ações na segunda-feira. Os bons fundamentos da economia doméstica não mudaram, segundo eles, o que adiciona um fator de tranqüilidade à queda de hoje, comentaram alguns. E o quadro doméstico favorável ainda contou com a defesa da economista-chefe para a América Latina e emergentes da consultoria Roubini Global Economics (RGE), Vitoria Saddi, de que o Brasil encontra-se em melhor situação que outros emergentes. "O Brasil, dos emergentes, é a menina dos olhos de qualquer investidor. Se tiver crise no Brasil, o mundo entra em pânico, no sentido de que é o melhor dos emergentes, de longe", comentou. Para ela, o Brasil pode virar grau de investimento ainda em 2008. Mas, se o quadro doméstico não preocupa, a situação norte-americana ainda inspira cuidados. Hoje, no Senado, Bernanke até disse que o Federal Reserve poderá agir oportunamente para conter a crise e que a economia está crescendo lentamente, com recuperação prevista para o final do ano, mas ponderou que os riscos ainda existem, nos mercados imobiliário, de trabalho e de crédito. Como pano de fundo, os investidores ainda digeriam a notícia de que o banco suíço UBS registrou uma baixa contábil de US$ 13,7 bilhões relativa às hipotecas de alto risco (subprime), no quarto trimestre. O que hoje foi ruim, no entanto, não significa que continuará tendo essa avaliação amanhã, quando os investidores podem reler as declarações de Bernanke e ir às compras na expectativa de um corte na taxa de juros - embora o presidente do Fed tenha dito que esta possibilidade não está descartada, analistas acreditam que isso só deverá acontecer no encontro regular do Comitê Federal de Mercado Aberto, do Fed. A alta das bolsas também pode ocorrer se os dados que serão divulgados, entre eles o de produção industrial, vierem bons. Claudia Violante
UOL
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Aquidauana News: Bolsa de Xangai sobe 8%; Hong Kong e Tóquio fecham em alta
Segunda-feira, dia 04 de Fevereiro de 2008 às 08:00hs
As principais Bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, com as altas registradas na semana passada em Wall Street. Também animaram os investidores a expectativa de que as nevascas na China tenham efeito menos prejudicial que o esperado sobre a economia do país.
A Bolsa de Xangai registrou uma alta de 8,1%, fechando com 4.671,62 pontos no índice referencial Shanghai Composite. Já a Bolsa de Shenzhen registrou alta de 7,9%, fechando com 1.375,73 pontos no índice
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Investidor redobra atenção ao BC dos EUA
São Paulo - As incertezas sobre a economia dos Estados Unidos azedaram o humor no mercado financeiro na primeira semana de 2008. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), por exemplo, perdeu 4,46% no período.
Analistas avisam que o ambiente nas bolsas globais deverá permanecer instável, com picos de alta e de baixa, o ano todo. Esta semana, a agenda de divulgação de indicadores sobre a economia americana é considerada fraca. Por isso, os investidores devem concentrar-se em declarações públicas de integrantes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Na quinta-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, discursará durante almoço de uma associação em Washington.
A expectativa em torno das próximas decisões do Fed é enorme. Com a economia se desacelerando, muitos analistas defendem que o BC americano corte mais agressivamente a taxa de juros. Outros alertam que a inflação impede o Fed de fazer isso. Como a próxima reunião da autoridade monetária dos EUA só ocorre nos dias 29 e 30 de janeiro, as palavras de Bernanke serão ouvidas com atenção redobrada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2008/01/07/ult4469u16733.jhtmArquivo do blog
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Quem sou eu
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- Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.