segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bovespa cai 4,34% arrastada por cena externa e ações da Petrobras

12/11/2007 - 18h25

EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amargou sua pior queda desde 30 de maio no pregão desta segunda-feira. A derrocada das Bolsas americanas, combinada com as fortes perdas das ações da Petrobras, derrubou o mercado acionário brasileiro.

O Ibovespa, indicador que reflete os preços das ações, encerrou o pregão em queda de 4,34%, aos 61.526 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,5 bilhões, em linha com a média diária do mês.

O nervosismo global com a crise dos "subprime" (crédito imobiliário de alto risco) empurrou a taxa de câmbio para sua maior cotação desde 25 de outubro. Nos últimos negócios desta segunda-feira, a moeda americana foi negociada a R$ 1,778 (valor de venda), em alta de 1,83%.

Desde pelo menos a semana passada, a crise dos "subprime" voltou a assombrar os mercados. Grandes conglomerados financeiros, como Citigroup, Wachovia e Merrill Lynch, começaram a estimar o tamanho das perdas com suas aplicações em créditos imobiliários de alto risco.

Pela manhã, os fechamentos das Bolsas asiáticas já anunciavam o tom dos negócios desta segunda-feira: o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, recuou para o seu menor nível em 15 meses. Nesta segunda-feira, o mercado "acordou" com a possibilidade que a "bola da vez" seja o gigante global HSBC.

As perdas começaram pelas Bolsas asiáticas e se estenderam pelos pregões europeus e americanos. Na Bolsa brasileira, o mercado teve motivo adicional para desvalorizar: os investidores devolveram parte dos fortes ganhos apurados com as ações da Petrobras, após o anúncio de reservas gigantescas no campo de Tupi, na Bacia de Santos.

A ação preferencial da petrolífera, que sozinha movimentou mais de R$ 1,5 bilhão em negócios, despencou 6%, sendo negociada a R$ 78,10.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u345030.shtml



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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.