quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Próxima de recorde, Bovespa fecha com ganho de 2,71%

14/11/2007 - 18h21

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em forte alta pelo segundo pregão seguido e voltou a se aproximar de seu patamar recorde. O Ibovespa, principal índice, subiu 2,71% hoje, para 64.631 pontos. Ontem, a alta havia sido de 2,28%.

Acumuladas, essas valorizações compensaram a derrapada de segunda-feira, de 4,34%, e deixaram o índice a menos de 700 pontos de seu recorde, cravado no dia 31 de outubro.

A recuperação da Bolsa refletiu dados econômicos benignos nos Estados Unidos, divulgados hoje, alta do petróleo e valorização dos metais. Mas a volatilidade nos últimos pregões, com alteração freqüente de humor, de grande euforia para profunda depressão ou vice-versa, ganhou até apelido pelos analistas de mercado: "síndrome bipolar".

A tendência na Bovespa continua a ser de alta, mas os temores quanto ao futuro da economia norte-americana não se dissiparam, daí o movimento de montanha-russa nas cotações. Em Nova York, os principais índices acionários oscilaram hoje. Por volta das 18 horas (de Brasília), o Dow Jones subia 0,21%, mas o Nasdaq cedia 0,40%.

Impulsos

A alta na Bolsa paulista foi generalizada. Apenas três ações, dentre as 63 que compõem a carteira do Ibovespa, terminaram o dia em baixa: Sabesp ON cedeu 1,73%, Telesp PN perdeu 0,90% e Pão de Açúcar PN recuou 0,70%.

Os impulsos para os ganhos das outras ações começaram com o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) norte-americano, divulgado pela manhã. A inflação em outubro foi de apenas 0,1%, contra estimativa dos analistas de alta de 0,2%. Outro dado benigno foram as vendas no varejo, que subiram 0,2% em outubro, resultado que coincidiu com as expectativas.

No mercado de matérias-primas, o petróleo voltou a subir após dois dias de forte queda. Em Nova York, o preço do barril avançou 3,20%, para US$ 94,09, beneficiando a Petrobras. O papel preferencial (PN, sem direito a voto) da estatal teve elevação de 1,84% e o ordinário (ON, com direito a voto) subiu 2,09%. Com a disparada de Petrobras após o anúncio da descoberta de um megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos, os papéis PN e ON já acumulam alta em novembro de 9,87% e 11,75%, respectivamente.

Os metais também subiram hoje, liderados pelo cobre, que por sua vez foi influenciado por um terremoto no norte do Chile, a mais importante região produtora da matéria-prima no mundo. A valorização dos metais beneficiou a Vale do Rio Doce, que avançou 3,11% (ação PNA).

AE

Fonte: Notícias Uol

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2007/11/14/ult4469u13808.jhtm

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Bovespa fecha com ganho de 2,28%, em linha com NY

13/11/2007 - 18h20

Terça-feira, 13 de Novembro de 2007

São Paulo - As ações retomaram a trajetória de alta na Bolsa de Valores de São Paulo, depois de o Ibovespa, principal índice, registrar ontem a segunda maior queda do ano. Hoje, o índice subiu 2,28%, aos 62.927 pontos, recuperando parte da baixa de 4,34% da véspera.

Por trás da alta da Bolsa está a melhora do mercado acionário norte-americano, que registra ganho após quatro dias no vermelho. As ações da Petrobras, protagonista dos últimos pregões da Bovespa, também colaborou para os ganhos de hoje.

Nos Estados Unidos, o bom resultado apresentado no início da manhã pela varejista Wal-Mart (aumento de 7,9% em seu lucro trimestral) e o recuo, pelo segundo dia consecutivo, nas cotações do petróleo animaram os investidores a voltarem às compras. Às 18h15 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,13% e o Nasdaq avançava 2,90%.

Já o preço do petróleo desabou 3,65% em Nova York, para US$ 91,17 por barril, depois da queda de 1,76% ontem. A Agência Internacional de Energia reduziu sua previsão para a média de consumo em 2007 para uma alta de 1,2%, ante a estimativa anterior de aumento de 1,5%. A desvalorização do petróleo reduz os custos produtivos de muitas empresas listadas em bolsa.

Petrobras

Os papéis da Petrobras terminaram o dia com acréscimo na cotação, apesar da baixa do petróleo. A ação preferencial (PN, sem direito a voto) subiu 1,78% e foi novamente a mais negociada do pregão, com folga: o papel movimentou R$ 1,4 bilhão, contra R$ 562 milhões da segunda colocada, Vale do Rio Doce PNA. Desde a quinta-feira passada, quando a estatal anunciou a descoberta de um megacampo de petróleo e gás na Bacia de Santos, Petrobras PN tem turbinado o giro financeiro do mercado de ações. Hoje, o volume negociado na Bolsa totalizou R$ 6,48 bilhões. No ano, o giro acumulado já superou R$ 1 trilhão, com crescimento de 69% em relação ao que foi negociado em todo o ano de 2006.

A ação ordinária (ON, com direito a voto) da Petrobras avançou 1,81%. Esses papéis desabaram ontem (o PN caiu 6,50% e o ON perdeu 7,19%), com os investidores vendendo ações após a disparada de mais de 14% nos preços verificada na quinta-feira e a leve alta adicional de sexta-feira. Com a retomada do viés positivo hoje, porém, a realização de lucros terá sido apenas parcial.

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou esta manhã que a companhia poderá encontrar mais reservas de hidrocarbonetos em uma área de até 800 quilômetros em torno do campo de Tupi, na Bacia de Santos. Ele disse que agora projeta uma produção diária de 4,5 milhões de barris de óleo equivalente em 2015, comparada à atual média diária de 2,3 milhões de barris.

Fonte: Notícias Uol

http://noticias.uol.com.br/ultnot/brasil/2007/11/13/ult4469u13747.jhtm

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bovespa cai 4,34% arrastada por cena externa e ações da Petrobras

12/11/2007 - 18h25

EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) amargou sua pior queda desde 30 de maio no pregão desta segunda-feira. A derrocada das Bolsas americanas, combinada com as fortes perdas das ações da Petrobras, derrubou o mercado acionário brasileiro.

O Ibovespa, indicador que reflete os preços das ações, encerrou o pregão em queda de 4,34%, aos 61.526 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,5 bilhões, em linha com a média diária do mês.

O nervosismo global com a crise dos "subprime" (crédito imobiliário de alto risco) empurrou a taxa de câmbio para sua maior cotação desde 25 de outubro. Nos últimos negócios desta segunda-feira, a moeda americana foi negociada a R$ 1,778 (valor de venda), em alta de 1,83%.

Desde pelo menos a semana passada, a crise dos "subprime" voltou a assombrar os mercados. Grandes conglomerados financeiros, como Citigroup, Wachovia e Merrill Lynch, começaram a estimar o tamanho das perdas com suas aplicações em créditos imobiliários de alto risco.

Pela manhã, os fechamentos das Bolsas asiáticas já anunciavam o tom dos negócios desta segunda-feira: o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, recuou para o seu menor nível em 15 meses. Nesta segunda-feira, o mercado "acordou" com a possibilidade que a "bola da vez" seja o gigante global HSBC.

As perdas começaram pelas Bolsas asiáticas e se estenderam pelos pregões europeus e americanos. Na Bolsa brasileira, o mercado teve motivo adicional para desvalorizar: os investidores devolveram parte dos fortes ganhos apurados com as ações da Petrobras, após o anúncio de reservas gigantescas no campo de Tupi, na Bacia de Santos.

A ação preferencial da petrolífera, que sozinha movimentou mais de R$ 1,5 bilhão em negócios, despencou 6%, sendo negociada a R$ 78,10.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u345030.shtml



sábado, 10 de novembro de 2007

Bovespa: os papéis da Petrobrar subiram 14,45% no pregão de ontem, fechando a R$ 93,30.

* Nova reserva de óleo pode valer US$ 48 bi

A Petrobras anunciou ontem,oficialmente, a descoberta da maior reserva de petróleo e gás da história do País.

Avaliada extra-oficialmente em até US$ 48 bilhões, segundo executivos da estatal, a reserva tem potencial de produção de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo equivalente (Boe, que inclui petróleo e gás) apenas na acumulação batizada de Tupi (BM S-11), na bacia de Santos.

A notícia sobre o potencial da reserva foi antecipada pela Gazeta Mercantil em setembro de 2005.

Os efeitos da descoberta foram sentidos imediatamente nas ações da estatal negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e na Bolsa de Nova York (Nyse). Na Bovespa,os papéis subiram 14,45% no pregão de ontem, fechando a R$ 93,30.

A valorização foi maior em Nova York, onde os ADR da Petrobras passaram de US$ 79 para US$ 99,65, com alta de 26,14%. Por conta da megadescoberta, considerada estratégica, o governo anunciou a exclusão de 41 blocos da 9a- Rodada de Licitação, medida que causou surpresa e frustração das petrolíferas privadas.

"A descoberta é espetacular para o País, mas como fica a participação dos diferentes atores na exploração do petróleo depois dessa decisão do governo de retirar as melhores áreas?", indaga João Carlos De Luca, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP), que reúne as empresas privadas.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ações da Petrobras disparam mais de 10% e fazem Bovespa subir

08/11/2007 - 14h44


Da Redação
Em São Paulo

As ações da Petrobras sobem mais de 10% nesta quinta-feira, puxando a alta da Bolsa de Valores de São Paulo.

Durante a manhã, a estatal anunciou que finalizou testes no campo de Tupi, na bacia de Santos, comprovando a existência de reserva de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo de boa qualidade e gás na camada pré-sal.

Às 14h20, o Ibovespa, conjunto das principais ações do mercado brasileiro, subia 2,7%, atingindo 65.216 pontos. Quase no mesmo horário, os papéis ON (ordinários, com direito a voto) da Petrobras avançavam 14,16%; os PN (preferenciais, sem direito a voto) subiam 13,72%.

O volume financeiro com as ações da estatal já supera R$ 1 bilhão no dia, frente aos R$ 3,5 bilhões totais negociados na Bolsa brasileira. "É preliminar, não entrou em reserva, mas o que tem de óleo recuperável estimado é considerável. Cinco a oito bilhões de barris de petróleo e gás natural é mais ou menos metade da reserva da Petrobras", observou analista da corretora Fator Marcos Paulo Pereira.

Brasil na contracorrente
Por conta principalmente da alta da Petrobras, o mercado brasileiro de ações segue em caminho inverso ao de algumas das principais Bolsas do mundo.

Nos Estados Unidos, o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Ben Bernanke, disse ver crescimento ainda lento no início de 2008, apesar de considerar que a economia do seu país permanece resistente. Os principais índices de Wall Street operam em baixa.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio e a de Hong Kong desabaram nesta quinta, com a primeira fechando em baixa de 2% e a segunda, de 4,85%.

Alta 'sustentada'
"Acho que parte (da reserva que a Petrobras anunciou) já era um pouco esperada, mas é claro que a surpresa é positiva, tanto é que o papel está reagindo muito bem", complementou. "A alta que está acontecendo é sustendada. Merece mudar um pouco o patamar da ação."

As ações da Companhia Vale do Rio Doce também operam em alta acentuada nesta quinta, com seus papéis ON avançando 2,32% por volta das 14h. A concorrente Rio Tinto rejeitou proposta de aquisição feita pela BHP Billiton, fortalecendo as expectativas de consolidação da empresa brasileira no setor.

Câmbio
O dólar operava em leve baixa de 0,06% às 13h, cotado a R$ 1,74 na venda. "Tem muito dólar sobrando no mercado", disse José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Fair Corretora. "O (diferencial de) juro continua sendo um atrativo bom", justificou, citando um dos fatores que têm atraído investidores para o país.

De acordo com dados divulgados na véspera pelo Banco Central, o país registrou entrada líquida de mais de US$ 6 bilhões no mês passado.

Segundo Carreira, os leilões de compra efetuados pelo BC no mercado à vista não têm sido suficientes para enxugar a oferta excedente de dólares. "Ontem comprou pouco, uns US$ 200 milhões apenas", estimou.

Gafisa: forte alta
Outro papel em destaque no pregão desta quinta é o da Gafisa. A valorização superou 5% depois que a empresa divulgou aumento no lucro.

"Reiteramos nossa recomendação de compra para Gafisa à medida que a empresa tem divulgado crescimento alto e está se preparando para crescimento sustentável de longo prazo", disse a analista do Citigroup Cecilia del Castillo, para quem o resultado do terceiro trimestre superou expectativas.

(Com informações da Reuters)

http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultnot/2007/11/08/ult1918u489.jhtm

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Bovespa encerrou outubro em alta de 8,02% na liderança do ranking de ativos mais rentáveis. No ano, os ganhos aproximam-se de 47%

O CDI, o indexador da renda fixa, variou 0,92% no mês e 9,96% no acumulado de 2007.

O dólar recuou 5,17% no mês, elevando para 18,43% as perdas ao longo do ano.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.