segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

PSB e Rede ainda não afinaram aliança em metade dos Estados

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Três meses e meio após o anúncio da aliança nacional, os grupos políticos do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e da ex-senadora Marina Silva (Rede) ainda não acertaram um caminho conjunto em cerca de metade dos Estados do país.
Em alguns deles, como Minas Gerais e Paraná, são grandes as chances de PSB e Rede trilharem caminhos distintos no pleito de outubro.
No primeiro, os aliados de Campos negociam uma chapa conjunta com o PSDB, já que o principal nome do PSB no Estado, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, é aliado de Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência da República.
A Rede local rejeita essa aproximação e chegou a divulgar nota defendendo ruptura com os tucanos, mas pressão do PSB nacional levou aliados de Marina a desautorizar os correligionários mineiros em segunda nota.
No Paraná, o partido de Campos tende a apoiar a reeleição do também tucano Beto Richa. A Rede negocia com o PV candidatura alternativa.
Outro local delicado é São Paulo, onde a pressão da ex-senadora deve levar o PSB a desistir do até então provável apoio à campanha à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
PALANQUE PRÓPRIO
Um dos principais focos de desgaste é a determinação de Marina de pressionar por candidaturas próprias, como no Rio Grande do Sul, onde seus aliados defendem o nome de Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara. Só que o próprio deputado defende que o partido apoie a candidatura da senadora Ana Amélia (PP).
Apesar das trombadas, dirigentes dos dois grupos afirmam em público que os entendimentos caminham de forma tranquila.
"Acho absolutamente normal, em uma coligação nacional de dois ou mais partidos e em um país de dimensão continental e com 27 unidades, que haja dificuldades aqui e ali, mas nada que afete o essencial da coligação, que é a relação nacional", disse o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.
O coordenador-executivo da Rede, Bazileu Margarido, ressalta que desde o início tanto Campos como Marina deixaram claro que, em um primeiro momento, a prioridade seria discutir os termos programáticos da aliança.
"O PSB vinha já com uma candidatura posta [a de Campos à Presidência] e em um grau avançado de discussão nos Estados. Obviamente que a coligação com Marina colocou novos desafios. E reconhecemos que o PSB está fazendo um esforço enorme de reposicionamento."
No lote de Estados em que Rede e PSB já acertaram um rumo consensual, destacam-se a Bahia (candidatura da senadora Lídice da Mata, com a ex-corregedora Nacional de Justiça Eliana Calmon para o Senado), Pernambuco (nome que Campos definir), Paraíba e Espírito Santo –nesses dois últimos os governadores do PSB tentarão a reeleição. 
editoria de arte/Folhapress

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.