Bovespa é o pior
investimento do
ano
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ano
Por: FOLHAPRESS
São Paulo, SP – A crise internacional que voltou a assolar os mercados em 2011 fez com que a Bolsa de Valores fechasse o ano como a pior opção de investimento. Depois de registrar relativa estabilidade em 2010, com alta de 1,04%, a Bovespa registrou queda de 18,11% neste ano, ocupando último lugar do ranking.
“Ao longo do ano, o mercado recebeu diversas notícias ruins sobre a Europa, sobre o agravamento da situação norte-americana e o arrefecimento do ritmo de crescimento nos países emergentes”, afirmou William Alves, analista da XP Investimentos. “Os problemas com a Grécia, Irlanda e Portugal elevaram muito a aversão ao risco, porque outros países poderiam ser contagiados”.
O desempenho da Bolsa neste ano foi o terceiro pior desde o início do Plano Real, em 1994. A queda só perde para os anos de 2008 (-41,22%) e 1998 (-33,46%). Nas primeiras posições ficaram ouro e dólar, cujas cotações costumam subir em momentos de aversão ao risco nos mercados financeiros. A taxa de câmbio doméstica subiu 12,18% – a primeira alta desde 2008 –, enquanto a cotação da commodity metálica (pela referência dos preços fixados na BM&F) teve alta de 15,85% no mesmo período. As aplicações de perfil mais conservador, como os fundos DI e CDBs, devolveram mais que o dobro da inflação no ano e também apareceram como boas opções.
“Ao longo do ano, o mercado recebeu diversas notícias ruins sobre a Europa, sobre o agravamento da situação norte-americana e o arrefecimento do ritmo de crescimento nos países emergentes”, afirmou William Alves, analista da XP Investimentos. “Os problemas com a Grécia, Irlanda e Portugal elevaram muito a aversão ao risco, porque outros países poderiam ser contagiados”.
O desempenho da Bolsa neste ano foi o terceiro pior desde o início do Plano Real, em 1994. A queda só perde para os anos de 2008 (-41,22%) e 1998 (-33,46%). Nas primeiras posições ficaram ouro e dólar, cujas cotações costumam subir em momentos de aversão ao risco nos mercados financeiros. A taxa de câmbio doméstica subiu 12,18% – a primeira alta desde 2008 –, enquanto a cotação da commodity metálica (pela referência dos preços fixados na BM&F) teve alta de 15,85% no mesmo período. As aplicações de perfil mais conservador, como os fundos DI e CDBs, devolveram mais que o dobro da inflação no ano e também apareceram como boas opções.
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