terça-feira, 31 de janeiro de 2012


 
       Os chineses já conhecem o potencial da soja para uso na alimentação há milênios, mas somente nos últimos anos, os ocidentais passaram a considerar a soja como alimento funcional, aquele que, além das funções nutricionais básicas, produz efeitos benéficos à saúde.        Atentos às características especiais do grão, pesquisadores e técnicos da Embrapa Soja trabalham no desenvolvimento de cultivares de soja ainda mais adequadas ao consumo humano, entre outras atividades que visam promover o uso da soja na alimentação. Desde 1985, ano em que o programa da Embrapa Soja para incentivo de utilização de soja na alimentação humana iniciou, foram desenvolvidas oito cultivares de soja com conquistas que vão desde a diminuição do sabor característico da soja (sabor mais suave) ao tamanho da semente e teor de proteínas, entre outras características. A Embrapa Soja também desenvolve diferentes receitas, onde a soja e seus produtos derivados são incorporados a pratos tradicionais da culinária brasileira. Nesta página, você vai conhecer o que a Embrapa Soja faz para levar a soja, cada dia mais gostosa, até a sua mesa.

Prêmio Péter Murányi
 
        Além do desenvolvimento de novas tecnologias, a equipe do programa da Embrapa Soja publicou mais de 10 livros de receitas, 20 folders informativos sobre os mais variados assuntos referentes à soja na alimentação e realizou inúmeros cursos de culinária e palestras. Chama atenção o grande número de multiplicadores capacitados nos 351 cursos organizados pelo Programa: 6.308 pessoas aptas a disseminar as técnicas e os benefícios da soja a outras milhares de pessoas interessadas em manter a saúde e o bem estar.
        Ao longo destes 24 anos, a soja deixou o status de mero componente industrial dos alimentos, utilizado para garantir propriedades como textura, para ser o componente principal e ganhar as gôndolas dos mercados, agora com sabor agradável e a vantagem de ser um alimento funcional e nutritivo.
        Por todas essas iniciativas, o Programa da Embrapa Soja para Incentivo à Utilização da Soja na Alimentação, recebeu o Prêmio Peter Murányi 2008. A Fundação Péter Murányi e o Prêmio foram idealizados e concebidos pelo empresário húngaro Peter Murányi, cidadão brasileiro desde 1949. O Prêmio é concedido anualmente, desde 2002, em reconhecimento a trabalhos nas áreas de saúde, alimentação, educação ou desenvolvimento científico e tecnológico, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos povos situados abaixo do paralelo 20 de latitude norte (hemisfério sul), região onde estão localizadas as populações em desenvolvimento. Os trabalhos inscritos para o Prêmio são avaliados por uma comissão composta por personalidades de renome internacional, o que fortalece ainda mais a importância do reconhecimento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012



Petrobras volta a segurar Ibovespa para melhor ciclo em um ano

Redação SRZD | Economia | 24/01/2012 20h15
Foto: DivulgaçãoA Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conquistou sua sétima alta seguida após tender para baixo nas negociações desta terça-feira e ganhar impulso na última hora. As ações da Petrobras e também da Vale SA foram fundamentais na melhora da bolsa, dando à Bovespa o maior ciclo de valorizações desde o quinto dia de outubro de 2010. O Ibovespa terminou valorizado em 0,2%, aos 62.486,22 pontos.
Nos Estados Unidos, os índices acionários de Wall Street terminaram novamente em queda no que refletiu o pessimismo dos investidores quanto aos impasses que complicam os negócios pela revitalização da economia grega. O índice da indústria Dow Jones caiu 0,26%, o S&P 500 perdeu 0,10% enquanto o termômetro eletrônico Nasdaq conquistou 0,09%.
O dólar fechou em leve alta nesta terça-feira após ter acumulado queda de 1,02% nas duas sessões anteriores. A moeda norte-americana terminou avançando em 0,34% e está cotada a R$ 1,7550.
Já as bolsas da Europa sofreram baixas nesta terça-feira depois de ter chegado na máxima em seis meses. O principal desmotivador dos negócios no continente foi o medo pelas negociações da Grécia, que ainda trás graves indícios de um possível calote.
Londres caiu 0,53%, Frankfurt perdeu 0,27%, Paris recuou 0,47%, Madri desvalorizou em 0,33%. Fugindo à regra, Lisboa manteve o mesmo nível e Milão conseguiu avançar 0,14%.

domingo, 1 de janeiro de 2012

BAIXA. Bolsa teve queda de 18,11%, ocupando último lugar do ranking


Bovespa é o pior
investimento do
 ano
Por: FOLHAPRESS
São Paulo, SP – A crise internacional que voltou a assolar os mercados em 2011 fez com que a Bolsa de Valores fechasse o ano como a pior opção de investimento. Depois de registrar relativa estabilidade em 2010, com alta de 1,04%, a Bovespa registrou queda de 18,11% neste ano, ocupando último lugar do ranking.

“Ao longo do ano, o mercado recebeu diversas notícias ruins sobre a Europa, sobre o agravamento da situação norte-americana e o arrefecimento do ritmo de crescimento nos países emergentes”, afirmou William Alves, analista da XP Investimentos. “Os problemas com a Grécia, Irlanda e Portugal elevaram muito a aversão ao risco, porque outros países poderiam ser contagiados”.

O desempenho da Bolsa neste ano foi o terceiro pior desde o início do Plano Real, em 1994. A queda só perde para os anos de 2008 (-41,22%) e 1998 (-33,46%). Nas primeiras posições ficaram ouro e dólar, cujas cotações costumam subir em momentos de aversão ao risco nos mercados financeiros. A taxa de câmbio doméstica subiu 12,18% – a primeira alta desde 2008 –, enquanto a cotação da commodity metálica (pela referência dos preços fixados na BM&F) teve alta de 15,85% no mesmo período. As aplicações de perfil mais conservador, como os fundos DI e CDBs, devolveram mais que o dobro da inflação no ano e também apareceram como boas opções.
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Bolsas mundiais perdem R$ 11,7 trilhões em 2011

Valor de mercado das empresas com capital aberto em todo o mundo caiu 12,1%, para R$ 85 trilhões, segundo dados da Bloomberg

iG São Paulo 31/12/2011 12:45




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Foto: Getty ImagesAmpliar
Valor de mercado das empresas listadas em bolsa em todo o mundo diminuiu 12,1%
Em um ano marcado pela volatilidade dos mercados globais de ações, as bolsas de valores de todo o mundo, juntas, perderam US$ 6,3 trilhões (cerca de R$ 11,7 trilhões) em valor de mercado, segundo dados da Bloomberg, citados pelo Financial Times. A redução foi de 12,1% na comparação com o valor do final de 2010, somando US$ 45,7 trilhões (R$ 85 trilhões).
Na BM&FBovespa, as companhias listadas perderam aproximadamente R$ 248 bilhões durante o ano, segundo dados da própria bolsa de valores brasileira. Juntas, as empresas com ações negociadas no Brasil terminaram 2011 com um valor de mercado de cerca de R$ 2,320 trilhões, perda de 9,7% na comparação com os R$ 2,569 do final de dezembro de 2010.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, terminou o ano com uma perda de 18,11%. Entre as principais modalidades de investimentos, teve o pior desempenho do ano. Dentro da bolsa de valores brasileira, as ações de energia e telecomunicações tiveram os melhores desempenhos, enquanto papéis do setor imobiliário amargaram fortes perdas.
Nos Estados Unidos, o índice Standard & Poor’s 500, principal referência das bolsas de valores norte-americanas, terminou 2011 praticamente estável, com uma ligeira perda de 0,003%. Já o Dow Jones teve um ganho de 5,5%.
Na Europa, o índice Eurofirst 300, que reúne as principais gigantes europeias, caiu 11%, sendo que as piores performances foram das bolsas da França e da Itália, de acordo com os dados da Bloomberg. Em Paris, o índice CAC 40 teve declínio de 16,95% em relação ao final de 2010. Em Milão, o índice FTSE MIB acumulou queda de 25,20% em 2011. Já as bolsas de Londres e de Frankfurt tiveram baixas de 5,55% e de 14,69%, respectivamente, em 2011.
A bolsa de Madri, por sua vez, recuou 13,11% no ano, enquanto o mercado de Lisboa perdeu 27,6% em 2011. Mas foi a bolsa da Grécia que teve a queda mais expressiva entre os índices europeus no ano, de 51,88%.
O índice de países emergentes MSCI Emerging Markets perdeu 20% de seu valor. A busca dos investidores por mercados considerados menos arriscados pesou mais do que o forte crescimento da China e de outras nações em desenvolvimento.
Na Ásia, o Nikkei japonês teve uma desvalorização de 17,3% no ano, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 20% e o Shanghai Composite, de Xangai, teve uma baixa de 22%.
As expectativas de analistas para 2012 são de continuidade da volatilidade nos mercados globais de ações. Quem pretende investir em bolsa de valores deve estar disposto a sofrer e ter muita frieza para acompanhar o mercado, dizem analistas.
(Olívia Alonso, iG São Paulo)

Veja também:
Investimentos em 2012: analistas recomendam cautela

Vídeo-entrevista: Leandro fortes fala sobre a privataria

Vídeo-entrevista: Leandro fortes fala sobre a privataria (Rádio Legalidade)

Nosso entrevistado é Leandro Fortes, autor da reportagem de capa da revista Carta Capital desta semana sob o título “A mídia esconde o Brasil”, enfocando o fenômeno editorial do livro “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro Jr, que virou best-seller, apesar de cerrado boicote dos grandes meios de comunicação. Nesta entrevista a FC Leite Filho, do cafenapolitica.com.br e TV Cidade Livre de Brasília, o repórter constata que a internet desbancou o poder que antes tinha a mídia de impor unilateralmente suas verdades: “Hoje, a informação, se não é verdadeira”, diz Leandro, “é imediatamente desmentida no Twitter, no Facebook ou nos blogs independentes”.

Ele cita a propósito o livro “A privataria tucana”, contando a história real daquilo que pode ser considerado o escândalo do século, que foram as negociatas envolvendo as “vendas” de nossas estatais, no governo Fernando Henrique Cardoso. Também autor de quatro livros, inclusive um sobre o chamado dossiê Cayman, relativo processo de lavagem de dinheiro dessas mesmas privatizações nos paraísos fiscais, o jornalista cita o exemplo da privatização da Telebrás: “Ora, antes de ela ser vendida, o BNDES lhe deu um empréstimo de dois bilhões de dólares e logo depois a empresa (todo o nossos sistema de comunicações, um dos maiores e mais modernos do mundo e financiado diretamente pelos brasileiros) foi vendida por dois bilhões de dólares”.
2a. parte

Professor de jornalismo e um dos repórteres mais íntegros da república, Amaury ainda fala nessa entrevista do novo horizonte que nos abre a internet: “A gente tem que mudar a nossa cabeça, porque há um admirável mundo novo na relação da comunicação no Brasil. Eesse mundo foi ditado pela internet. Eu, por exemplo, que sou jornalista, recebo muitas pautas de meus leitores, meus seguidores no Twitter e no Facebook. Eu discuto com eles essas pautas. Eu checo com eles. Eu parto da informação que circula na internet para fazer minhas matérias. Agora, uma coisa é a informação na internet. Outra coisa é o trabalho do jornalista. O trabalho do jornalista não pode ser feito por qualquer um. Nosso trabalho é processar a informação e transformá-la de modo que ela possa ser compreensível por qualquer pessoa, e checá-la, acima de tudo”.

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.