terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bovespa fecha com ganho de 1,67%; ações da Petrobras puxam valorização


As ações da Petrobras subiram com força, valorizando 5,20% no caso das preferenciais e 4,55% no caso das ordinárias
  Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou os negócios desta terça-feira um tom acima dos demais externos. Lá fora, as Bolsas americanas tiveram ganhos apenas modestos, enquanto as Bolsas europeias fecharam em queda. As ações da Petrobras, que têm grande peso no índice Ibovespa, puxaram o mercado brasileiro, com a recomendação de um grande banco estrangeiro.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valorizou 1,67%, aos 70.740 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,03 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, teve alta de apenas 0,05%. Na Europa, a Bolsa de Londres recuou 0,77%, enquanto em Frankfurt, o índice Dax caiu 0,38%.

As ações da Petrobras subiram com força, valorizando 5,20% no caso das preferenciais e 4,55% no caso das ordinárias. Somados, esses papéis movimentaram quase R$ 1,4 bilhão em negócios hoje. Profissionais de mercado relataram que um importante banco americano aconselhou seus clientes a comprar os ADRs da petrolífera brasileira, ainda que tenha rebaixo os preços-alvos (meta num horizonte de 12 meses).

O dólar comercial foi cotado por R$ 1,706, em alta de 0,29%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,710 e R$ 1,695. O Banco Central entrou por duas vezes no mercado de câmbio para compra de dólares.

Segundo analistas, a discussão sobre o que o governo pode fazer tem dominado as mesas de operações nos últimos dias. "O mercado 'se tocou' que o governo está falando realmente sério: ele vai fazer de tudo para não deixar o preço do dólar cair tão baixo, porque isso é prejudicial para a própria economia do país. E ele [o governo] tem armas para isso, ele vai agir. O ministro [Guido Mantega] deu algumas declarações confusas, dizendo que poderia não fazer mais nada caso o dólar se acomodasse um pouco, mas não é a hora disso. O dólar não chegou a R$ 1,75 e acho que dificilmente chega nesse ponto", comenta Ideaki Iha, profissional da Fair Corretora.

EUA

A entidade privada Conference Board detectou um crescimento bastante modesto no 'otimismo' do consumidor americano sobre a economia de seu país. O índice de confiança, elaborado a partir de uma sondagem de opinião pública, teve uma leitura de 50,2 pontos em outubro, ante 48,6 no mês passado. De qualquer forma, ainda assim foi um resultado superior às previsões do mercado financeiro: a mediana das 72 previsões de analistas ouvidos pela Reuters era de 49,2.

Outra pesquisa privada, desta vez sobre o setor imobiliário, apontou um aumento abaixo do esperado nos preços dos imóveis em agosto: o índice S&P/Case-Shiller subiu 1,7% em agosto, após um alta de 3,2% em julho, na comparação de 12 meses (mês contra o mesmo mês do ano passado). O mercado esperava mais: um incremento de 2,2%

Ainda no front externo, o governo britânico apontou um crescimento de 0,8% do PIB no terceiro trimestre, sobre o trimestre anterior. A projeção dos analistas era um incremento de 0,4%.

BRASIL

O Banco Central reportou que o montante das operações de crédito atingiu R$ 1,6 trilhão em setembro, em um aumento de 19,6% nos 12 meses, o equivalente a 46,7% do PIB (Produto Interno Bruto).

A taxa média de juros paga pelos consumidores recuou pelo segundo mês seguido e se manteve no menor nível da série histórica iniciada em 1994 pelo Banco Central.

EMPRESAS

A Ford Motors anunciou hoje um lucro líquido de US$ 1,7 bilhão para o período do terceiro trimestre ante US$ 997 milhões, um ano antes. O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro.

A DuPont comunicou um lucro de US$ 367 milhões, ou US$ 0,40 por ação, comparado a US$ 409 milhões, ou US$ 0,45 por ação, no terceiro trimestre do ano passado. A cifra foi melhor do que o previsto.

Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.